Insanidade Sazonal

Com base dos nicknames dos contatos do meu MSN, juntamente com algumas conversas que tive com pessoas que não expõem suas vidas online, mas por outro lado, também fazem parte da minha lista de contatos e, seja via e-mail, seja via telefone, seja pessoalmente, me confidenciaram informações de suas vidas pessoais, bolei uma estatística um tanto "superficial" no que diz respeito a sanidade mental das pessoas as quais convivo. Cheguei a conclusão que cerca de 15% dos meus contatos - 10, 8 pessoas - estão, definitivamente, enlouquecendo. Losing it.

Engraçado é que todo mundo está pirando ao mesmo tempo e por motivos diferentes. Uns por causa da difícil adaptação de início de ano. Outros por motivos pessoais. A consequência está na irritabilidade, no cansaço, na insatisfação. Mas o importante é saber que é só uma fase e que logo teremos a estabilidade psicológica que tanto desejamos. Ou pelo menos, até que se inicie outra estação propensa ao estresse e/ou sentimentos semelhantes (exemplo: final de ano).

"Real e Fascinante"

Não poderia ter tido companhia melhor para ir a exposição de corpos hoje, no Barra Shopping Sul. Além do pessoal aqui de casa, meu primo e sua esposa, ambos médicos, fizeram parte do passeio. Aí meu primo, ao longo da galeria, foi nos explicando as funcionalidades de alguns órgãos e sistemas do corpo e apontando algumas observações. A mais engraçada foi quando ele disse que montaram um esqueleto errado.


Como não sou médica, deixo aqui uma versão improvisada da observação que ele fez: Uma das secções, que deveria situar-se logo abaixo do pescoço, foi posta nos quadris. Ou seja, misturaram os ossos.

Mas legal mesmo foi ouvir as pessoas falando do meu primo. Uma hora eu estava sentada num banco e aí ouvi uma mulher falando para as pessoas que a acompanhavam:

- Tem um cara alí que tá explicando tudo. Aquele ali de vermelho, acho que deve ser estudante de medicina querendo fazer um grau achando que sabe de muita coisa.

Opa! Isso seria...inveja? Porque eu não vejo outra explicação para uma pessoa julgar a outra de "estudante de medicina querendo fazer um grau" que não seja inveja. Por que partir do pressuposto de que ele estava querendo se vangloriar, e não querendo simplesmente passar conhecimento para o tio dele? Inveja, tô falando.

No mais, sobre a exposição, achei meio fraca. Esperava que os corpos se parecessem mais com corpos e menos com rezina. Sabe aquelas moldes de órgãos que você vê na 7ª série no laboratório de biologia do colégio? Não vi tanta diferença entre estes e os órgãos de verdade. Mas, a parte de desenvolvimento fetal foi a que eu achei mais interessante e mais "real". E no fim, a única coisa que achei mais fascinante foi pensar que, todos aqueles órgãos e esqueletos que eu estava vendo eram de pessoas que nasceram, cresceram, tiveram uma vida que eu desconheço e agora estavam mortas bem na minha frente. Creepy.

Ah não, pera lá, só um minuto. Quer dizer que minha mãe, que não sabe botar espaços nas mensagens de texto do celular, vai ganhar de graça o celular que eu queria, e que eu ia comprar assim que ganhasse meu salário? Que aliás, tá longe de acontecer, porque eu faço qualquer coisa menos trabalhar no escritório. Mas juro, eu queria muito trabalhar. Eu queria muito mesmo porque eu preciso arranjar uma maneira de comprar calças jeans. Mas meu pai nunca consegue me passar uma tarefa.

Mas enfim, a questão é: minha mãe, que não sabe verificar as mensagens de voz do celular, vai ganhar o celular que eu queria? E que, pelo visto, eu não vou poder comprar?





E depois ainda tem louco para dizer que a vida não é injusta.

Aí eu perguntei se ela não queria trocar de celular comigo, e óbivo que ela não quis. Certa ela, eu também não trocaria um celular nokia 5200 novo por um V3 usado e com a tela quebrada.

Ju: Depois de ter uma aula tão engraçada como as que eu tenho, é muito difícil ficar mal. Mesmo tendo que voltar de pé num ônibus lotado.
Paulinha: Calma, em maio esse encanto já passa.

**
Eu não sei porque eu ainda me surpreendo com a capacidade que algumas pessoas têm de levantar discussões e argumentos que não vão levar a lugar nenhum. Aconteceu hoje, enquanto conversava com meu irmão. De repente, eu estava discutindo com minha mãe. Opa, a conversa não era com meu irmão? Pois é, aqui em casa é assim: se você não quer uma opinião da minha mãe, feche a porta do quarto. E se você não aceitar a opinião dela, vai ficar sem janta.

Hoje terminou mais ou menos assim:

Mãe: Ah, é assim? Então podem esquecer a janta de vocês.
Marcelo: PODEM nada, eu não tô participando da discussão!
- Mas tu apoiou ela! (se referindo a mim)
- Eu só fiz um comentário...

Bom, não sabia que isso era uma guerra. E não sei por que minha mãe usou o argumento "vocês não vão ter janta" para me atingir, porque ultimamente janta tem sido uma refeição facultativa para mim. No fim, toda essa revolta só serviu para derrubar meu aliado, que fazia questão de comer.

Totalmente Facultativas

Se você não tem nada de bom a dizer, não diga nada.

Isso é simples, não é? Claro que é! E mesmo assim, você ainda acredita que falar algo é melhor que não falar absolutamente nada. O que acontece? Você fala o que é desnecessário, o que é inapropriado, irrelevante ou então o que é de uma estupidez atroz. Você acredita que palavras são necessárias de algum modo.

Mas acredite, elas não são. Ficar calado pode ser uma ótima opção.

Discordei do meu horóscopo quando ele afirmou que o dia da semana propício para arianos é terça-feira. Porque eu sou ariana e meu dia propício sempre foi sábado e, além do quê, terça-feira é um saco para mim. Sempre foi, desde que eu soube dessa especulação - e até mesmo antes.

Porque afinal, não acontece nada nem minimamente entusiasmante na terça-feira. Não passa nem um seriado legal na TV. E ainda por cima é o segundo dia mais longe do final-de-semana. Além do quê, eu sempre tive matérias chatas nas aulas de terça-feira. Então sob circunstâncias normais, terça-feira é o dia menos interessante pra mim.

É o caso hoje. O dia não está ruim, mas também, está longe - bem longe - de ser "propício".

Porto Alegre me faz...

...tão sentimental!

* vista do escritório do meu pai, na Av. Plínio Brasil Milano para a Av. Carlos Gomes

** cara, dentre as melhores coisas que já aconteceram comigo, uma delas foi ganhar uma câmera...
fotojornalismo, aqui vou eeeeeu! (?)

tédio tédio tédio tédio

Faz 4 horas que eu não tenho o que fazer. Tô sozinha no escritório e sem tarefa alguma pendente, o que consequentemente me deixou profundamente entediada.
Nessas 4 horas, eu:
- olhei TODO o orkut;
- olhei TODOS os blogs que eu conheço;
- procurei músicas do Reação em Cadeia no vagalume para saber cantá-las hoje no show que terá no reencontro do rosário, o que não adianta nada se você não sabe o rítimo das músicas;
- fui no supermercado comprar o que podia com R$ 2,50;
- liguei pra Ju;
- tirei fotos do pôr-do-sol da janela do escritório;
- e agora que meu ipod terminou de carregar eu fico ouvindo música e postando.

E o pior é que eu tô começando a ficar agitada porque meu pai não chega nunca para irmos pra casa. Resultado: chegar sabe-se lá que horas em casa e ter que me arrumar correeeeeeendo pra festa. Consequência: maquiagem borrada e cabelo desarrumado.

Só pode ter alguma coisa errada comigo. Só pode. Eu sou atraída por lugares que estão fechados. É tipo um chamado, sabe? Caminhei horrores hoje para encontrar o local fora do horário de atendimento.
Pra quê? Pra que, hein? Que lição eu vou tirar disso?

Sorte que hoje eu tô num dia bom. Recebi dois elogios - um deles do meu professor favorito - e é sexta-feira, e não apenas uma sexta-feira comum! Hoje irei com certeza estreiar minha sandália nova (sim, aquela sandália), bem como minha blusa e brincos novos.

A semana conseguiu passar incrivelmente rápido e incrivelmente devagar ao mesmo tempo. Tipo, os dias foram longos, mas pô, já é quinta-feira!

Três vivas para mim que hoje conseguiu ter paciência e passou o dia inteirinho sem bufar (muito)! \o/

E olha que o dia nem foi tão fácil assim.

Aos poucos eu chego lá! wee!

**

Tá difícil de ver TV ultimamente. Qualquer canal que eu parar eu vou ver um filme ou seriado que vai me fazer chorar. Como assim? Eu nunca fui de chorar vendo TV. Sério mesmo. As vezes até tentava induzir umas lágrimas só para dar um charminho, mas nunca consegui.

Aí hoje eu tava vendo pela segunda vez um episódio de "Grey's Anatomy" e começou. Detalhe, na primeira vez nenhuma lágrima foi derramada. Nem sequer suspirei. Aí fiquei pensando que ou eu devia ser muito insensível na época - o que seria estranho porque ao longo do tempo eu me tornei uma pessoa menos vulnerável - ou eu tô num momento do mês onde estou apta para mudanças de comportamento e humor.

Só Você

Ah, como eu te amo. Porra, como eu te amo. Lembro da primeira vez que te vi e do modo que meu coração acelerou quando finalmente te tive só para mim.

Você têm as palavras ideais para me reconfortar de um modo incondicional. Você está sempre presente. Todo dia. E não importa nem onde eu esteja, você esta alí. Você tem tudo que eu preciso para ficar feliz. Tudo, tudo mesmo. Foi com você que passei momentos maravilhosos. Só você me faz tão bem.

E eu sei que você nunca vai me deixar.

Nunca. Assim como eu nunca, em hipótese alguma, te deixaria.

Agradeço todo tempo ter encontrado você.

Final Feliz

Lá está ela, a prova viva de que os casais podem sim ter um final feliz. Logo que começou você pensava 'aquela guria é louca! isso não tem como dar certo!', mas ela não escutou a sua opinião, foi atrás do que queria ,tornou o sonho dela em realidade e agora você a admira por isso. Não se esqueça, ela não conseguiu porque você estava do lado dela a incentivando, na verdade você foi uma das que mais a colocou pra baixo, ela conseguiu porque acreditou nela mesma.
Todos nós sabemos que tudo que pode dar certo, também pode dar errado. Então em vez de sempre tentar colocar os sonhos dos outros no lixo, incentive -os a acreditar que eles podem dar certo, pois todos nós temos o direito e dever de fazermos um final feliz em nossas histórias.

Dois em Um

Desacreditar em alguém, ou simplesmente não acreditar nela desde o início, é evidentemente mais difícil que acreditar e depositar a sua confiança nessa pessoa, já que queremos nos poupar da decepção. Mas nós viemos ao mundo seres ingênuos (e provavelmente sairemos dele sem uma boa parcela de conhecimento) , e tivemos que aprender a longo prazo que a desconfiança é uma prevenção para os efeitos da mentira. E mesmo assim, a desconfiança não é o suficiente. Algumas frases são tão bem elaboradas que conseguem burlar tudo aquilo que aprendemos, persuadindo, manipulando e em especial, enganado.

Teoricamente, deveríamos acreditar no que as pessoas com quem convivemos nos falam. Porque, teoricamente, não existem motivos para seremos desonestos uns com os outros. Mas, na prática, não acreditar tornou-se mais comum do que acreditar. Essa é uma lógica erronica que nossa sociedade adere por estar tão acostumada com a hipocrisia, com a covardia e, é claro, com as mentiras. Então criamos a desconfiança, para nos proteger disso tudo. E aprendemos que desta, nunca podemos estar fartos, já que sabemos que qualquer um é capaz de qualquer coisa.

Por causa disso, qualquer ato verdadeiro pode passar a ser mal interpretado. Somos capazes de julgar errado pessoas que estão sendo sinceras, por estarmos mais sujeitos - e mais acostumados - a falsidade. O desvirtuamento de valores torna-se inevitável. Um pouco por causa dos outros, um pouco por nossa causa.

Precisamos, com o tempo, aprender a boicotar os fatos, e não deixar que estes nos dominem e nos deixem para baixo. Assim como também não podemos especular a hipótese de que tudo possa ser uma mentira. Temos que apenas estar preparados para a verdade, independentemente de como ela vá aparecer. Assim como o amor caminha de mãos dados com o ódio, a confiança caminha de mãos dadas com o juízo. Temos que saber usar a confiança com um pouco de desconfiança, misturando os dois em um.

A Mudança e os Homens

Mudanças acontecem, isso é fato. Não só na nossa rotina, como no nosso jeito de ser. Algumas fazem parte do nosso amadurecimento, outras para adquirirmos sabedoria e outras servem como uma barreira para aquelas decepcioções óbvias.
Eu, por exemplo, continuo a mesma imbecil de sempre, que sempre fala merda, gosta de ouvir merda e ri muito de coisas idiotas, sou feliz assim e enquanto isso não me incomodar, não vou mudar. Porém, com o tempo, eu mudei muito o meio jeito de pensar, mudei meus conceitos e meu modo de agir comigo mesma e com os outros.
Foi quando em uma conversa, eu me questionei a seguinte mudança: manter - me afastada de todo e qualquer guri que mexa comigo. Eu não era assim, mas agora sou. A resposta foi bem simples. Imagine a seguinte situação: você passa uma tarde com aquele garoto que te deixa loouca! vocês ficam e enquanto conversam ele diz que você é diferente das outras e que vocês deveriam ficar sério algum tempo para ver se daria certo, e se assim fosse, namorariam. Você acredita, afinal por que ele mentiria? Você se empolga e quando vê está apaixonada. Passada uma semana, ele já até te chama de 'amor', você resolve fazer uma surpresinha para ele, quando... na verdade quem a faz é ele! Lá está ele agarrado com outra. É quando você se encontra chorando, trancada no quarto, arrasada, magoada, se perguntando 'por que ele fez isso comigo? eu não merecia'. Acredite a culpa não é dele, é sua por ser otária e acreditar em tudo que te dizem. Porque se você não tivesse se apegado, não teria acreditado no que ele disse, logo não seria nenhuma surpresa vê - lo com outra.
Agora imagine uma situação na qual o cara não é tão cara - de - pau assim: vocês ficam e ele te diz ' Te ligo hoje de noite!'. Bom, você tem duas opções, acreditar nele ou não. Se você acreditar vai passar o resto do dia com o celular perto de você , olhando - o de cinco em cinco minutos e quando for dormir, qualquer barulinho que fizer, vai acordar com o coração disparado, achando que é ele que está ligando. E não venha me dizer que não vai fazer isso, porque você vai sim! Não sinta vergonha, todas nós quando nos apaixonamos viramos otárias. Mas pior do que isso, é quando o celular finalmente toca, e naqueles segundinhos você pensa 'sabia que ele ia ligar!', mas quando você atende na verdade é a sua amiga. É quando a decepcição aparece, e junto a ela, as lágrimas. Lá está você denovo, chorando por um cara! Só porque ele tem um tico e desperta um sentimento chamado 'amor' em você.Cai na real! Ele não vai ligar! O cara quando vai ligar, não avisa, simplesmente liga.
Imagine agora como seria essa mesma situação se você não se apegasse. Na real, você até esqueceria que ele disse que te ligaria.
É por isso, simplesmente, que prefiro me afastar à me apegar.

Não vale a pena!

Imitando o título da última postagem da Chris, porque eu também tô puta. Com pessoas. Certas pessoas.

Mas, claro, não vou deixar que isso abale meu humor. Não vale a pena. Em especial, porque eu sei que essa minha decepção provavelmente não é passageira e nem momentânea, então ou eu aprendo a conviver com ela ou aprendo a aceitar que certas coisas - pessoas - são assim mesmo. Assim, do jeito que você não gostaria, e nem imaginou, que fossem.

Então eu aceito da melhor forma que eu puder: tomo um banho, coloco a minha blusa nova, e saio! Mesmo que eu esteja com rinite. Mesmo que eu esteja na TPM.
Qualquer chance que eu tiver que faça eu me desvincular do mau humor, eu agarro; E não solto mais.

"Sabe a coisa mais esquisita? Foi acordar e perceber que tinha sonhado com tudo e que nada tinha acontecido. Daí eu virei pro lado e lá estava você dormindo como uma pedra gigante. Tinha acontecido afinal? Tinha."

Este parágrafo foi extraído do blog Limão Expresso, que eu descobri neste início de tarde de Sábado fazendo uma pesquisa no Google.

Gostei.

É um saco quando você está com os fones de ouvido e aí uma pessoa te murmura alguma coisa e você, se sentindo na obrigação e ouvi-la e responde-la, tira os fones e pergunta "quê?" e ela te responde "ah, nada...".


Se você não tem nada bom a dizer...
precisa dizer?
Não diga nada!

atchim!

Sempre esqueço que, apesar de todas as coisas boas que acontecem em Março, ele é também o mês em que a rinite me ataca e eu fico com dor de cabeça, dor de garganta, e com os olhos puxados de tanto espirrar - o que, por sinal, não é tão horrível assim, ficar com os olhos puxados. Meus olhos são grandes demais.

E ontem ela veio fazer a sua primeira visita!

Clartein D, Barita Composta e Paracetalmol pra mim.

Ah, não...

Eu acordo mal humorada, por causa do sono. Mas quando chego na aula, eu converso com minhas amigas, dou risada dos colegas, dos professores, e esqueço do sono. Começo, inclusive, a ficar bem humorada.

Aí eu preciso pegar ônibus para voltar para casa e lá se vai meu bom humor...

Porque sério, eu odeio pegar ônibus. Tudo bem pegar ônibus para ir de um bairro ao outro, mas para ir de uma cidade a outra, não dá. Se ainda fossem aqueles com poltronas e ar condicionado, bom, aí eu não reclamaria. Mas ficar uma hora dentro de um ônibus lotado e abafado é o que me tira do sério. Tem gente que se irrita particularmente quando alguém lhe ofende, tem gente que se irrita com o trabalho, com a faculdade, com outras pessoas, enfim. Eu me irrito - entre outras coisas também, mas em especial - particularmente com ônibus. Eu fico a tarde toda em Porto Alegre para voltar com meu pai para casa, só para não pegar ônibus, mesmo arriscando chegar as 8 da noite. Eu recuso convites para não ter que pegar ônibus. Sério, eu odeio pegar ônibus.

Mas como na vida nós temos que passar por diversas situações desagradáveis, hoje peguei o PONTE GRAVATAÍ, visto que meu pai foi viajar e não tenho outra opção de transporte. Tava tudo muito tranquilo até: eu e meu ipod, meu ipod e eu, no nosso cantinho. Eu estava bem humorada, pensando na vida... Ok. Mas aí chegamos em Cachoeirinha e o ônibus começou a lotar. E lotar. E lotar. Poucas paradas depois estávamos todos morrendo asfixiados. E aquele sol batendo na minha janela. Legal. Aí depois, quando o ônibus estava - graças a Deus - esvaziando, tendo na minha frente dois assentos desocupados, um cara senta do meu lado. Pô, do meu lado. Com dois assentos disponíveis só para ele. Só para obstruir minha passagem na hora de descer.

Mas tá, eu aturei. O que realmente me deixou braba foi ter que esperar minha mãe por 20 minutos no sol. Não, o que realmente me deixou braba foi a discussão que aconteceu depois.

Boa tarde, mau humor.

hã?

Nossa, onde a minha cabeça anda hoje? Tô demorando uma meia hora só para dar início a uma tarefa. Se é que eu inicio uma tarefa. E não é preguiça, juro, é pura distração.

Demorei duas horas para pegar o telefone e fazer meia duzia de telefonemas. Tentei fazer a proposta de redação e deixei a folha em branco. Tô há horas buscando forças para fazer o resumo de Geografia.

FOCUS, PAULA!

Lições de Vida - Relacionamentos

Um homem te dará os melhores motivos para você não ficar com ele na sua forçada tentativa para te convencer a ficar com ele.

Fato.

_

E em alguns casos, ele ainda irá arrajar uma maneira de se convencer de que o problema não é com ele, é contigo.
Mas é com ele sim.

Tirando fotos:

Nati: - Ah não, apaga essa foto.
Paulinha: - Mas eu gostei dela...
- Não Paulinha, apaga! Tu ficou gorda.


Pô Nati.

Você programou tudo. Combinou com sua amiga para vocês irem numa festa sábado a noite. Escolheu a roupa, passou aquele rímel novo, tirou aquela sandália nova do armário, colocou aquele brinco suuper bacana e arrumou o cabelo. Você não esqueceu do dinheiro e pegou a identidade, só para prevenir.

E você escolheu um lugar que estava FECHADO!

-

Isso mesmo, eu e a Ju fomos até Porto Alegre super entusiasmadas com a noite até então, já que tudo tinha dado tão certo: meus pais deixaram eu ir, os pais dela deixaram ela ir, tínhamos transporte garantido, tudo tudo tudo. E quando chegamos ao nosso destino nós o encontramos FECHADO e com uma placa na frente escrito "VENDE-SE".

Legal, o lugar FALIU!

O que acaba nos provando que o lugar nem devia ser tão bom assim pelo visto né.

Ir para outra festa? Claro, se eu tivesse nascido um ano, um mês e uma semana antes. Nenhum outro lugar permitia menores de 18 anos. Só o Venice. Mas entendam uma coisa pessoal, ir para o Venice depois dessa desilusão seria a atitude de um suicida. Ainda mais com o Santa Mônica ali na frente, com pessoas DE VERDADE frequentando e nós tendo que nos conter com a danceteria palha. Seria como aquela vez, quando você ainda era criança, que você foi no parque de diversões e não te deixaram andar na montanha russa porque você não tinha aqueles 5 cm a mais necessários, e no fim teve que se contentar com o carrossel.

Então, deixamos o entusiasmo por ali e voltamos para casa.





Tentativa de sair para dançar: FAIL.

16, que idade horrivel. Saí procurando no Hagah danceterias que eu e a Ju poderíamos ir. Venice, Life e Cord estão fora de questão, porque são umas bostas (nunca fui no Venice ou no Cord, mas fui informada de que Venice é uma BOSTA, e, Cord só toca pagode, coisa que eu não gosto nem sei dançar).

Fui então, atrás da minha busca, e a cada clique, a frase: Proibida a entrada de menores de 18 anos.

É claro que no início eu comecei a exigir demais, procurei danceterias que eu estava quase certa de que não era permitida a entrada de menores de 21 anos. Mas comecei a me deprimir quando meus padrões baixavam e mesmo assim, MESMO ASSIM, eu me dava de cara com aquela frase cruel.

Nossa única chance é o Dubai. Que Deus esteja conosco, que a danceteria seja boa bem como aqueles que a frequentam.

A única coisa que me "consola" é que em um ano, um mês e quatro dias terei 18 e poderei usufruir pelo menos do KIMIK.

Dance, dance

Surpreendentemente, hoje eu tô muito, mas muito a fim de passar delineador, meu rímel novo e sombra preta-azulada, arrumar meu cabelo, usar aquele meu brinco que só dá para usar em festa, vestir jeans, calçar minha sandália da colcci (lembram dela?) que eu AINDA não usei, colocar uma blusa bem bonita e por fim passar aquele meu perfume ma-ra-vi-lho-so, Trouble, e dançar muito.

Festa, gente! Eu quero festa!

Coincidência: meu vizinho tá ouvindo Dancing Queen agora.

Wee!

Por algum motivo, hoje eu estou bem - muito bem - humorada!

Tipo, eu acordei, e tive que descer dois andares para escovar os dentes e lavar o rosto, devido a um problema que deu lá em casa nos disponibilizando apenas o banheiro da garagem. Tudo bem.

Aí eu ia colocar calça e blusa preta, mas desisti. A calça tinha recém sido lavada, é óbvio que ia tá apertada né? E foi só por esse, e somente esse motivo que eu deixei de usar a calça. Não porque eu engordei, mas sim porque jeans é traiçoeiro. Mas, tudo bem.

Tomei vergonha na cara e então optei pelo meu vestido verde. Pô, ontem tava calor, quarta tava impossível, terça, segunda...então vamos de vestido. Nem pensei duas vezes em levar casaco, o que eu normalmente faço visto que na sala que eu estudo o ar tá sempre ligado. Sai de casa, entrei direto no carro e comecei a espirrar (rinite é FOGO). Um espirro, dois espirros, 90 espirros. Dor de cabeça. Olhos lacrimejando. Mas, de novo, tudo bem.

Chego em Porto Alegre: chuvinha. Saio do carro: sinto frio. Cadê minha jaqueta nessas horas? Maaaaaaaaas...sincero, TUDO BEM. Continuei bem humorada.

A manhã demorou para passar, tive dois períodos de matemática que duraram uns 2 anos, tive dor de cabeça, fiquei roxa com aquele ar condicionado ligado, mas meu dia continuou sendo bom. Porque eu quis.

Recebi as encomendas da avon (loção reparadora de pontas, rímel Super Shock e gloss de morango pra mim!), usei minha bolsa e minha rasteirinha suuuuper lindas, paguei uma dívida, o ônibus não demorou para chegar na parada, ri muito com as gurias hoje, e, por último, mas definitivamente não menos importante: é sexta! Minhas seis coisas boas de hoje. Simples, mas é o simples que me agrada. wee!

Don't Break, Don't Break My Heart

Há uns anos atrás, meu irmão comprou um poster de uma de suas bandas favoritas e pendurou na parede do quarto. Então por cerca de 8 anos, toda vez que eu entrava lá para pegar a câmera que estava na gaveta de sua escrivaninha, ou pedir um favor para ele, ou pegar uma lapiseira emprestada, eu dava de cara com...isso:




Não é muito bonito, e quando o Celo estava no computador ouvindo suas músicas e eu ouvia um pedacinho delas enquanto passava por perto, eu me poupava de ouvir o resto.

Maaaas, não se pode julgar um livro pela capa, não é? Entao hoje eu tava sem nada para fazer e resolvi observar o desempenho do meu irmão ao tocar violão. Aí ele tentou tocar uma múscia que achei que poderia ser legal, e baixei. What do you know, eu adorei!

Heart Shaped Glasses e The Nobodies de Marilyn Manson, duas músicas que não encontrei adjetivo mais adequado que "ótimas". Em especial Heart Shaped Glasses.
Agora tô aqui, perguntando toda hora pro meu irmão "e que outra música eu posso baixar...?". Juro, nunca mais julgo nada pela aparência.

*

She reminds me of the one in school,
when I was gutted she was dressed in white.
And I couldn't take my eyes off her,
but that's not what I took off that night,.
She'll never cover up what we did with her dress.
No.
She said "kiss me it'll heal,
but it won't forget".
"Kiss me it'll heal,
but it won't forget".

I don't mind you keeping me on pins and needles.
If I could stick to you,
and you could stick me too.

Don't break,
Don't break my heart,
and I won't break your heart shaped glasses.
Little girl,
little girl you should close your eyes,
that blue is getting me high.
Don't break,
Don't break my heart,
and I won't break your heart shaped glasses.
Little girl,
little girl you should close your eyes,
that blue is getting me high.
Making me low.
That blue is getting me high.
Making me low.


She reminds me of the one I knew that cut up the negatives of my life.
I couldn't take my hands off her,
she wouldn't let me be anywhere but inside.

I don't mind you keeping me on pins and needles.
If I could stick to you,
and you could stick me too.

Don't break,
Don't break my heart,
and I won't break your heart shaped glasses.
Little girl,
little girl you should close your eyes,
that blue is getting me high.
Don't break,
Don't break my heart,
and I won't break your heart shaped glasses.
Little girl,
little girl you should close your eyes,
that blue is getting me high.
Making me low.


She'll never cover up what we do with the dress.
No.
She said "kiss me it'll heal,
but it won't forget".
"Kiss me it'll heal,
but it won't forget".

I don't mind you keeping me on pins and needles.
If I could stick to you,
and you could stick me too.

Don't break,
Don't break my heart,
and I won't break your heart shaped glasses.
Little girl,
little girl you should close your eyes,
that blue is getting me high.
Don't break,
Don't break my heart,
and I won't break your heart shaped glasses.
Little girl,
little girl you should close your eyes,
that blue is getting me high.
Making me low.

(Heart Shaped Glasses - Marilyn Manson)

Prof. Paulinho diz...

- Quando o cérebro desce pra pica, o juízo fica no cu.

HAHAHAHAHA

Tô Tentando

Me propus uma tarefa diária para poder evitar mau humor, mesmo que um pouco. Porque mesmo um pouco já é alguma coisa. De agora em diante, vou escrever 6 coisas boas que aconteceram no meu dia e dar valor à elas. Então vamos lá!

- ri muito no recreio hoje;

- cumpri todas as minhas tarefas;

- tive aula com meu professor favorito;

- comprei meu material novo;

- comi um sanduiche natural de almoço hoje, o que me deixa sem tanto peso pelo menos na consciência;

- e, por fim, resolvi tomar uma atitude para mudar esse meu péssimo hábito de fechar a cara!


\o/

Coraçãozinho Pesado

Não é nem mau humor hoje. No decorrer da semana nada teria condições de me irritar, afinal, início de ano é sempre tranquilo e as vezes divertido. Então você supõe que depois do dia 2 de março, apesar de ciente das responsabilidades que precisamos assumir, você acha que o que estava errado vai ser no mínimo esquecido no meio desse início de ano.

Esquecido, mas não resolvido. E aí você pensa que está tudo no seu devido lugar, mas de repente acontece o que você não esperava: o errado ressurge! Mas, como? Não tinha sumido? Ledo engano. Nunca sumiu, você apenas tapou os olhos e ouviu o que você preferiu ouvir. E depois ainda reclama desse coraçãozinho pesado dentro do peito por ser tão teimoso.

Este Não Sou Eu

Sempre ouvi dizer que conhecimento nunca é demais, e nunca vi ninguém contrariar essa afirmação. Acredito, até mesmo, que seja uma das únicas coisas - se não a única - que não nos cansa ou não nos enjoa. Ele pode vir das mais variadas formas, seja viajando, seja conhecendo pessoas diferentes, seja por experiências de vida. Conhecimento é bem-aceito por todo mundo. A menos, é claro, que seja conhecimento de sí.

As vezes se entender é complicado, e precisamos de um tempo para se ajustar. Mas outras vezes, ser complicado, indeciso, estúpido ou tolerável demais são desculpas para não encarar a vida real e não admitir nossos verdadeiros desejos. Porque afinal, nem sempre aprovamos totalmente quem somos ou o que sentimos, e se entender com nossos defeitos é difícil. Por isso nós escolhemos essas saídas, porque elas são mais fáceis de aceitar. Esquecemos, porém, que no final, elas são as mais difíceis de se lidar.

Imagine, por exemplo, você com "a pessoa perfeita". Mas com aquele clássico impasse: ela não é perfeita para você. O que você diz para ela? "Ah, olha, eu não quero te magoar, sério, mas é que eu sou muito confusa, acho melhor a gente não se envolver". E você acredita nisso! Você acredita no fato de não saber por que diabos você não aceitou aquela pessoa na sua vida. Mas você SABE!! É, sabe SIM! E a realidade é que você simplesmente NÃO A QUER. Porque não faz o seu estilo pessoas muito melosas, porque você não gosta das mesmas coisas que ela, porque vocês não têm assuntos em comum. O que tem de complicado nisso? É a lei da desatração. Na verdade, você não quer é admitir que a "pessoa perfeita" não é tão perfeita quanto aquela que você deseja que te ame tanto quanto você ama ela.

Nós evitamos de se conhecer, porque as vezes saber a verdade sobre sí dói. Acreditar que nós temos imperfeições quanto ao modo que agimos e quanto ao que inevitavelmente sentimos é difícil, mas mais difícil ainda lidar com o que nos perturba através de desculpas. Aceite-se mais, e se descobrir que não se orgulha de alguma coisa em si, concerte, mude, corra atrás, abra mão, tome novas iniciativas, não se envolva, encontre uma solução. Conheça mais de você mesmo, e não mais dos seus disfarces.

Grey's Anatomy

Lexie: You're the only one who knows about us and I'm terrible at keeping secrets. Keeping secrets makes me sick.
Callie: Look. Alone people don't like to hear about the together people. Okay. Even if the alone people are alone by choice. It's just sort of mean.

Tradução:

Lexie: Você é a única que sabe de nós dois e eu sou péssima em guardar segredos. Guardar segredos me deixa enjoada.
Callie: Olha. Pessoas sozinhas não gostam de ouvir sobre as pessoas que estão juntas. Ok. Mesmo que as pessoas sozinhas estejam sozinhas por opção. É meio cruel.

Comecei a trabalhar hoje.

Tô me sentindo super adulta!

Há vagas para o sentido!

' A vida é simples. Faça suas escolhas e não olhe pra trás.'

Mas e quando as suas escolhas simplesmente não fazem sentido nenhum pra você mesmo? Quando pra você tanto faz o que ainda pode acontecer,ou deixar de acontecer... você não sabe onde quer chegar; Quando as coisas boas chegam como bônus surpresa e as ruins...bem, a gente supera; Quando o 'não' não faz sentido, mas o 'sim' também não. Então por que não tentar? Ao menos é mais divertido do que não fazer nada; Quando se tem um pouco do que se precisa em pessoas distintas, e não tudo em uma só; Quando você procura, procura, mas nem sabe pelo que, ou simplesmente não quer admitir que o que você precisa está bem na sua frente; Quando você está perdida nos seus sentimenos, ou na falta deles, e não encontra ninguém que possa te salvar; Quando você realmente precisa de uma coisa que não sabe o que é.

Se você sabe onde encontrar o sentido, avise-o que há vagas para ele no meu coração. Peça para que chegue logo, antes que simplesmente meu coração se acostume com sua ausencia e cancele a vaga.

vamos fazer sexo!

O celular toca.
M: alô?
H: ooi amoor! tô loouco pra te ver... ( traduzindo: tô loooco pra te comee!)
M: alguma idéia de onde possamos ir? ( tenho certeza que vai sugerir na casa dele!)
H: não quer vir aqui em casa?
M: precisa MESMO ser ai? ( sabia!)
H: claro que não...qualquer lugar serve desde que eu possa te ver. mas aqui em casa poderíamos ver um filmezinho e tal...
M: sem maldade? ( a velha história do filmezinho... tenho cara de otária?)
H: claro! tu sabe que pode confiar em mim... não vou fazer nada que tu não queira. ( só falta essa vadia ficar se fazendo agora!)
M: ain que amor! ( é, realmente ele me acha com cara de otária! nem pra criar uma resposta original ele se presta...clichê!)
H: tu sabe que é verdade! mas eai tu vem? (perdendo a paciência)
M: hoje já tá muito em cima da hora..deixamos pra amanhã? ( se ele quer clichê...usaremos clichê.)
H: pode ser...quem esperou tanto tempo, espera mais um dia. (filha da puta! me faz falar esse monte de merda pra depois dizer que não vem!)
M: ótimo! então nos vemos amanhã, mas me liga pra confirmar. ( otário!)
H: claro amor. até amanhã. beijos. ( vadia!)
M: beijos.

legendas:
* (M) - Mulher
* (H) - Homem

Paramos Por Aqui

Esses tempos minha mãe me falou de uma crônica que ela leu numa revista americana:

- "...e todas as senhoras tinham mais de 70 anos de idade, conversavam animadamente e pareciam aproveitar muito a vida, apesar de idosas. Me perguntei qual era o segredo delas, e foi quando descobri: elas eram todas VIÚVAS!

(aí ela reclama do marido)

...com licença, mas agora vou para casa e resolver um assunto com meu marido que eu deveria ter resolvido há muito tempo!"

Só para constar, ela não matou o cara, tá. Evidentemente eles devem ter se divorciado.

Bom, aí hoje eu estava pensando sobre essa questão. Por que as pessoas têm tanto medo do divórcio? Ou, para os menos comprometidos, medo da separação?
Uma coisa é uma briga aqui, um desentendimento ali. Mas quando estes passam a ser hábitos diários de um casal, poxa, aí chega né. É preferível passar por uma fase difícil de separação do que passar a vida inteira mais ou menos conformado com o que você tem, achando que não, um dia, provavelmente, tudo vai melhorar, e aquele amor de recém-casadas vai de repente ressurgir. Dá um tempo.

Comodismo e medo do depois são armas que a infelicidade adora, porque estas não nos permitem seguir em frente e encontrar o que realmente nos faça feliz. Se tentar de novo (e de novo, e de novo) não deu certo, desistam, parem por aqui.

Acredite no divórcio e seja feliz!

Great Escape

"And we always say, it would be good to go away, someday
But if there's nothing there to make things change
If it's the same for you i'll just hang"

(Hang - Matchbox Twenty)

Essa é, definitivamente, uma das melhores músicas do Matchbox Twenty, ao lado de Push. E eu não poderia ter baixado num momento melhor, já que ontem eu estava pensando exatamente no que diz o refrão.

O que acontece é que, eu sou uma pessoa que aceita bem mudanças. Ou pelo menos aceitava. E apesar de eu ser uma pessoa extremamente apegada a vida que eu tenho aqui, não são poucas as vezes que eu penso em "fugir". E aposto que compartilho esse desejo de fuga com todo mundo.

Ir para outro lugar, mudar, esquecer, deixar tudo que tenho aqui e ir por conta própria. Nós consideramos, eventualmente, essas hipóteses, mesmo que por um minuto. E se não for por comodismo, ou medo, ou o fato de saber que sentiríamos muita saudade do lugar onde vivemos e das pessoas com quem convivemos, nós não fugimos porque sabemos que no fundo, temos uma maneira muito mais efetiva de matar essa vontade sem ter que necessariamente ir embora: resolver.

Fugir não nos garantiria um começo novo, porque embora longe de todas as coisas que nos fazem ter vontade de sumir, ainda assim, essas coisas continuam existindo e nós não estaríamos isentos de sentir o que elas nos fazem sentir. E a única maneira de nos livrar delas, ou de passar a aceitar elas, seria encarando-as de frente.

Sonhei que Patrick Stump, vocalista da banda Fall Out Boy, era gay.

Cara, que susto.

Aprenda a ter paciência com o laptop da Paulinha

Porque sério, que coisa mais leeeeeeeeeeeeeeeeeeeerda.

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E amanhã, aulas!