quarta-feira, 29 de julho de 2009

Não é como se eu preparasse a minha própria armadilha, mas eu tenho uma mania de sempre me envolver com pessoas que eu sei que depois vão me dar trabalho. Nem que seja o trabalho de ter que esquecê-las.

Mas, o que é que eles dizem mesmo? Não importa o final de cada história, mas sim a viagem até o fim? Uma coisa assim.

Pois é, enquanto eu não me ferro, eu me divirto! :)

terça-feira, 28 de julho de 2009

Não vejo problema NENHUM em dar conselhos. Nenhum mesmo. O problema é quando as pessoas vêm me pedir conselhos para o mesmo problema umas 20 vezes seguidas. Cara, eu não sou tão criativa assim, o conselho não vai ser diferente!

Sabe o que é isso? Negação. A pessoa já sabe o que tem que fazer, mas fica na esperança de que alguém vá dizer aquilo que ela quer ouvir. Esperando um empurrãozinho, sabe? Cara, se a vontade de ouvir um "vá em frente" é tão grande assim, não espere o consentimento de ninguém! Apenas VÁ! Mas depois não venha dizer que ninguém avisou.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

No Mundo Real

Alguma vez você já teve vontade de viver dentro de um filme? Já teve trilhas sonoras tocando dentro de sua cabeça durante alguma situação? Já imaginou viver uma fantasia? Tenho certeza que sim. Pode ser relacionado a qualquer coisa: um diálogo desafiador com o chefe, uma conversa franca com um amigo ou parente, um beijo apaixonante com certa pessoa. O que quer que seja, você já sonhou de olhos abertos com alguma situação onírica, e aposto que foi mais de uma vez. Sendo assim, eu também aposto que você já se desiludiu mais de uma vez.

Pois é, acontece que, como não moramos num estúdio de TV, nós nos desapontamos muito frequentemente com nossos sonhos, por mais que tenhamos lutado por eles. Por que isso? Ora, porque nós, meus amigos, moramos num mundo real.

No mundo real, nós temos que nos esforçar para impressionar algumas pessoas. Temos que sair do conforto da casa, trabalhar e economizar. Temos que aprender a crescer, na marra. Temos que nos dar conta de que sem estudo e experiência, dificilmente chegaremos à algum lugar.

No mundo real, temos que aprender a decifrar pessoas. Temos que entender diferentes tons de voz e diferentes olhares. Temos que aceitar que pessoas têm gostos e opiniões diferentes, e temos que aprender a lidar com cada uma delas sem se exaltar. Aliás, temos que aprender a não nos exaltarmos.

No mundo real, temos que aceitar que não seremos capazes de agradar à todos. Temos que pensar primeiro em si, mas sempre tomando cuidado para não tomarmos medidas egoístas. Temos que conciliar, encontrar um ponto de equilíbrio, mesmo que por dentro não estejamos lá muito equilibrados. No mundo real, temos que aprender a forçar sorrisos, a freiar lágrimas e a medir palavras.

No mundo real, desventuras amorosas existem. O final feliz não é 100% certo, a princesa não é sempre tão bela e o príncipe pode não ser tão encantador. Nós vamos ser enganados, nós vamos perder o controle de diversas situações e, não se enganem, nós também vamos quebrar uma penca de corações. Vamos ver, ouvir e sentir coisas que "não deveriam ser assim". Não deveriam, mesmo. Mas nós vivemos num mundo real, entendam.

No mundo real, não somos onipotentes o suficiente para evitar que acidentes aconteçam conosco; não somos saudáveis o suficiente para evitar sermos alvos de enfermidades; não somos espertos o suficiente para prever nossas falhas.

A realidade é difícil, sim. Não é a toa que fantasiamos tanto: nós precisamos. Sonhos são vitais para nossa existência! Precisamos enfeitar um pouco a realidade e acreditar um pouco no impossível para aguentar até o final do dia. Não apenas isso, precisamos correr atrás dos nossos sonhos para chegar a algum lugar. Mesmo que eles acabem não nos levando a lugar nenhum; pelo menos nós tentamos, e isso já é alguma coisa. E se no fim não der certo, a realidade nos preparou bem o suficiente para sabermos lidar com isso.

17 anos

Tô aprendendo muita coisa. Aprendendo a ter paciência, pois quando as coisas acontecem no seu momento a emoção é muito maior. Aprendendo a ter mais esperança na vida. Aprendendo que dar carinho pode ser muito mais satisfatório do que receber. Aprendendo a aproveitar mais os momentos em família. Aprendendo que passado é passado e não dá pra reviver o que passou. Aprendendo que por pior que seja uma pessoa, se soubermos como lidar, ela vai demonstrar o seu lado bom também. Aprendendo que as coisas mudam, as pessoas mudam, mas nada é da noite pro dia. Aprendendo que o que faz com que a pessoa seja o que ela é, não são suas atitudes, mas sim, o que ela sentiu quando as tomou e é por isso que não devemos julgar as pessoas. Aprendendo que de uma maneira ou de outra todos vão nos decepcionar um dia. Aprendendo a deixar a amargura de lado e aproveitar a doçura que existe em mim. Aprendendo que sempre que poderem as pessoas vão tirar proveito, por isso, não se deve dar a oportunidade para que o façam. Aprendendo...
Descobrindo que eu, realmente, não sei me amar e eu sou completamente carente de alguém que saiba fazer isso por mim. Descobrindo que é muito afude fazer os malandros de otários. Descobrindo que eu, com certeza, não me importo com o que os outros pensam de mim, mas me preocupo demais com que elas sentem por mim. Descobrindo que palavras não me encantam mais, mas uma tarde agarrada num cara legal, me faz derreter da cabeça aos pés. Descobrindo que ainda existem caras legais. Descobrindo que conversar é muito bom, mas o silêncio não me incomoda nem um pouco. Descobrindo meus limites. Descobrindo...

domingo, 26 de julho de 2009

Fiz um bolo hoje. De chocolate e com uma penca de cobertura.

A gente nunca aprende ? Passa um ano comendo só porcaria, engorda até o ponto de ter que trocar todas as roupas do armário porque nenhuma mais te serve, depois passa mais um ano comendo feito uma porca, pra depois tomar vergonha na cara e frequentar uma academia. Aí passa mais um ano e a gente larga a academia e fica fazendo bolo de chocolate. Se eu pelo menos soubesse me controlar, aí eu nem ficava arrependida de ter feito o bolo. O problema é que eu não sei, e como o meu bolo ficou, modéstia parte, MUITO BOM, lá vou eu comer vários pedaços de uma vez só. Minha sorte é que já foi metade do bolo, então essa coisa de ficar comendo doce feito louca não vai durar muito tempo.

E eu ainda por cima fui muito esperta e fiz a cobertura com doce de leite. Peguei o doce de leite, adicionei leite e duas colheres de nescau à fogo alto. Só depois que me ocorreu que eu poderia ter simplesmente ter feito com leite, açucar e nescau, porque o doce de leite é feito só de leite e açucar, né. Ou seja, nessa bricadeira de querer inovar acabei com quase meio pote (m e i o p o t e) de doce de leite pra nada.

Ah, detalhe, não comi metade do bolo sozinha, beleza? Meu irmão ajudou. falando que o bolo ficou bom. :)
Amanhã: Gramado
Terça: Porto Alegre/Gravataí
Quarta: Gravataí
Quinta à Sábado: Caxias do Sul

Por isso que eu digo, dez dias de férias é muito pouco tempo para eu visitar todo mundo que eu quero visitar!

Mas , eu me viro.

sábado, 25 de julho de 2009

Adeus, sábado a noite!

E eu aqui, com meu moletom Knicks e de pantufa postando no meu blog, a coisa mais LOSER para se fazer num sábado a noite. Tudo isso por causa de um discussão tosca com os meu pais e totalmente bizarra, que acarretou uma série de consequências para mim. Uma delas, não poder sair hoje.

Muito perdedor, sabe? Não poder ir comer um xis com os amigos e não poder sair, dentro do condomínio, por causa de uma discussão com meus pais. Me irrita.

Mas bom, não vou dar uma de menina-inconformada e ficar reclamando dos meus pais aqui no blog. Deixa que depois eu ligo pra Ju e fico reclamando pra ela pelo telefone, haha.

Hoje teve uma reunião no condomínio quanto ao "vandalismo na Paragem". Por causa de alguns ocorridos aqui no condomínio, como a cadeira que foi usada como lenha, tocos de cigarro de maconha encontrados pela praça e o mau uso do galpão, foi feita uma palestra para procurar soluções. Lá pelas tantas um delegado resolveu falar do uso de drogas entre jovens. Em suma, ele disse que:
- se seu filho chega esfomeado em casa, ele fuma maconha;
- se seu filho perdeu o apetite, ele cheira cocaína;
- se seu filho bebe água, ele toma extazy;
- e todo jovem rapaz tem o pinto pequeno.

Depois veio a opinião dos moradores. Uns dizendo que não dormiam há um ano por causa do barulho que os jovens fazem de madrugada na praça, outros falando que "moram há 18 anos num paraíso e que alguns 'monstrinhos' (mostrinhos = crianças) estão acabando com esse paraíso", outros criticando o exemplo que os adultos passam para os jovens. Enfim, várias críticas, sugestões e manifestações que no fim, não vão levar em nada. Aliás, não vou ser tão injusta assim: pelo menos agora o galpão fica trancado para não haver mais tanta reclamação.

Pronto pessoal, a Paragem morreu.

...

Tá, agora que eu contei as novas do dia, o que mais eu faço para passar o tempo?

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quase matei meu peixe hoje.

Mas antes de julgarem, eu queria dizer que eu sempre soube que peixes têm uma resistência enorme a mudanças de temperatura. Que eles podem passar de um recipiente com água morna para um recipiente com água fria que não tem problema. Aí eu nem me preocupei tanto, ainda mais porque eu já ia colocar o aquecedor ali no aquário.

Acontece que quando eu passei ele pro aquário limpo ele se depositou no fundo e ficou quieto. E eu batia na parede do aquário, e nada. Não entrei em pânico tão cedo porque eu esperava que ele fosse boiar caso realmente tivesse morrido. Mas ele estava tão quieto...

Chamei minha mãe e meu irmão e os dois declararam óbito.

Mas - como eu adoro um "mas" - depois de um tempo, ele se mexeu! Nadou um pouco e depois voltou pro fundo, mas conseguiu provar um ponto: ele não morreu. Fiquei super aliviada, surpreendida e com pena do bicho. Aliviada porque ele não morreu, surpreendida porque eu não sei como ele sobrevive aos maus tratos e com pena porque cara, eu sou uma péssima dona. Eu amo meu peixe, mas não consigo cuidar dele como eu deveria (blame mode: ON).

Mas isso vai mudar, espero...

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Eu só queria dizer que o penúltimo episódio de 90210 tinha tudo para ser legal se não fosse aquele conclusão tosca da Naomi quanto ao sentimento do Liam-I-couldn't-care-less-about-you por ela:

- ...você viu no meu facebook, não é? Isso quer dizer que...você gosta de mim.

Aí cagou tudo.
Nessas férias de inverno, pretendo:

- ir pra Caxias;
- ler outro livro do Nick Hornby ;
- terminar o trabalho de literatura;
- dar início ao trabalho de literatura;
- tingir o cabelo, de novo (essa raiz escura não combina nada com o restante do cabelo);
- dormir, dormir, dormir;
- ir ao cinema.

Presentes são sempre bem-vindos!

Ontem de noite, depois do banho, me dei conta que aquela minha loção hidratante alucinógena já estava chegando ao seu triste fim. Para substituir ela, pensei em comprar a loção hidratante "morangos com champagne" da PANVEL, que minha amiga disse que é praticamente a mesma coisa que a loção do Victoria's Secret, mas , bem mais barata.

Maaaassss

de repente meu pai chega de São Paulo com um presente que minha tia me enviou: CREMES DA VICTORIA'S SECRET! Hidratantes + hidratantes + hidratantes de diversas fragrâncias!

Fiquei ali, BABANDO em cima dos meus cremes novos, achando que não poderia ter nada melhor quando meu pai tira da mala umas blusas muito lindas da mala, também presentes da minha tia.

Descartei da minha lista-de-desejos-de-consumo hidratantes e blusas fofas. Por que ir as compras quando se tem parentes legias e com bom gosto? :D

terça-feira, 14 de julho de 2009

Eu no escritório e minha mãe me chama lá da cozinha.

- Paula, liga pro Marcelo e fala pra ele passar no restaurante.
- Tá. Cadê o telefone?
- Aqui, ó. Do meu lado.

Por que isso, hein?
E a febre de 39,5 °C ontem a noite foi simplesmente a cereja em cima do bolo. Passei a noite enrolada em vários cobertores assistindo Os Simpsons com minha mãe e meu irmão, e como hoje não apenas não apresentei melhoras, como também estava bem enjoada, tive que ficar em casa, o que me frustrou deveras, 1) porque não pude ir para aula de canto, que é só nas terças e 2) porque eu passei o dia inteiro assistindo a programação cu dos canais Sony e Fox, já que a internet não estava funcionando e eu não tinha disposição nenhuma para exercer qualquer outra atividade que exigisse esforço mental (tipo estudar, hehe).

Mas o melhor disso tudo é a minha mãe constantemente aparecendo na porta do quarto com um termômetro e com tylenol e me perguntando a cada cinco minutos como eu estou me sentindo. Cara, eu com febre, não com câncer, não preciso de todos esses mimos.

Mas , não vou reclamar pra ela. Pode ser que ofenda, não sei.

Só sei que, se fosse pra ficar doente, que fosse amanhã.
Que saco.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Algum retardado sentado no fundo da sala diz...

Aula de Química , professor ameaçando alunos

- Mas se vocês quiserem, a gente pula essa matéria.
- Só se for com um salto quântico!

Mas aahh, eu ri!
Os astros não estão muito alinhados para mim hoje. Ou estão, não sei, como é mesmo que os astros ficam quando a gente tem um dia ruim? Seja lá como for, a influência astral sobre mim hoje não é exatamente positiva.

Saí de casa com pouca roupa, passei frio, passei por uma situação desagradável na hora do almoço, assisti a aula de tarde tendo que aturar uma puta dor de cabeça, daquelas bem insuportáveis.
Agora são 18h25min e eu no escritório esperando meu pai, que não tem hora prevista para chegar.

Olha, se alguém tiver alguma notícia ruim para me dar, aproveita, que eu já nem ligo mais.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Amigas Fofas

Tem dias que eu só tenho mesmo é que agradecer por ter amigas tão fofas.

Amigas que vêm de dizer que estão morrendo de saudades, amigas que vêm me pedir conselhos e depois falam "o que seria de mim sem tu, hein? ", amigas que me convidam para dormir nas suas casas com duas semanas de antecedência.

Amigas que nos surpreendem com uma palavra acolhedora quando eu conto de uma besteira que eu fiz, amigas que sempre me dão um "empurrãozinho" - mesmo que eu não peça.

Amigas que passam a tarde inteira comigo sentadas num banco conversando e que fazem eu perder a noção do tempo, amigas que se entusiasmam só de ir no posto comprar salgadinho, amigas que passam madrugadas assistindo seriados dramáticos no computador, amigas que passam horas no telefone comigo ouvindo a mesma ladainha de sempre, e sem reclamar.

Amigas de muito tempo, amigas de pouco tempo. Amigas de verdade. E que não quero que saiam da minha vida.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Teoria da Superstição

Apesar de ser um pouco cética, eu ainda assim sou uma pessoa supersticiosa. Eu sei que superstições não fazem sentido nenhum, que não significam nada, mas não adianta. Eu continuo usando o mesmo perfume que eu usei na ocasião X, porque, em teoria (muito mal elaborada), foi o que me deu sorte. Eu continuo usando a mesma pulseira quando vou fazer alguma prova para que, caso eu fique em dúvida entre as alternativas "a" ou "c", eu escolha a certa. E a cada dia, eu crio mais teses ilógicas na minha cabeça, interpreto de algum jeito e as vezes, estupidamente baseio minhas escolhas sob essas teorias.

O que justifica tantas escolhas imbecis na minha vida.

Mas admito que eu tenho certo carinho às minhas superstições. Quem sabe porque, lá de vez em quando, elas dão certo! E quem sabe porque, às vezes, elas me privam de alguma eventualidade desafortunada. É besteira, mas é bom fingir que meu destino depende, digamos, da roupa que eu escolhi usar. Significa que se alguma coisa deu errado, a culpa não foi minha. Foi da minha roupa. Aí é só não usar mais aquela mesma calça com aquela mesma blusa que tudo vai ficar bem.

A verdade sobre as superstições é que elas nos dão mais confiança, inconscientemente. Fica muito mais fácil de fazer algo quando nos sentimos seguros. Mesmo que o motivo seja totalmente irracional. Pelo menos é um motivo para tomar uma atitude, ou pelo menos para esperar pelo melhor de cada situação.

(o propósito desse texto não tem nada a ver com o que eu tinha em mente quando eu comecei a escrever ele. nem sei se esse texto tem um propósito. acho que não. mas era pra ter.)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Eu esperei uma semana pra ver o último episódio de Grey's Anatomy, toda entusiasmada e tal. As 22h estava eu lá na sala de TV, pronta pra assistir.

Meus pais estavam junto.
Fazendo comentários.

Toda vez que alguém chorava, o seriado era "muito dramático";
toda vez que a Cristina aparecia, ela era "um saco" e "uma japa muito feia";
toda vez que Callie e a pediatra apareciam na mesma cena, elas era "lésbicas nojentas" ( com direito a grunhidos de nojo e desprezo).

Pra quê. Não consegui assistir direito o episódio. Não era a mesma coisa. Estragaram a magia.

Sobe, temperatura!

Gente, eu preciso abrir meu coração: eu não aguento mais inverno.

E olha, eu nunca tive nada contra o frio, nada mesmo. Por um tempo eu inclusive preferi inverno à verão - não sei o que eu tinha na cabeça. Mas agora eu fiquei incomodada com essa temperatura baixa. Não conseguir me mexer direito por estar usando 3 blusões e mais o casaco, mãos e pés gelados, pele ressecada e branca - muito branca -, tudo isso me tira do sério. Mas o que mais me irrita mesmo, é que o figurino do inverno é limitado. Pelo menos o meu.

Eu tenho três casacos de inverno, sendo que dois eu não gosto tanto assim. Não sei por que eu continuo comprando minhas próprias roupas, no fim eu sempre acabo não gostando delas. Quem sabe eu peça pra alguém com bom gosto começar a comprar as minhas roupas, aí eu não passo mais por essas situações. Mas tá. Aí que eu tenho UM casaco de inverno que eu uso. UM, que eu uso todos os dias.

TODOS
OS
DIAS.

Eu me sinto como se estivesse participando de um episódio de Sai de Baixo (3 dias depois...com a mesma roupa), assim não dá. Preciso variar um pouco, mas como? Não vou gastar uma bagatela de 120 reais em outro casaco. Porque né, casaco por menos que isso só se compra depois que o inverno acaba, nas liquidações.

Também não consigo sequer variar o que eu calço, já que nesse frio só se pode usar ou bota ou tênnis. Aliás, bota já tá fora de questão, porque o salto da única bota que eu tenho para usar no dia-a-dia tá meio que descolando da sola (decadência, beeeijos). E o único jeito de comprar uma bota nova é se eu, sei lá, vender o corpo. Então ficamos com o tênnis.

No verão era tudo muito mais fácil, um vestido e uma rasteirinha já resolviam todos os meus problemas. Eu reclamava do calor, mas hoje eu vejo que entre este e aquele, sou muito mais o verão. Não apenas pelas roupas, mas é que é outra coisa poder sair de casa com o cabelo molhado sem ficar com dor de garganta, aproveitar melhor os dias ensolarados e sair pra rua de noite sem sentir aquele frio impossível.

O inverno tem lá suas qualidades, mas um mês é o suficiente pra poder aproveitar bem elas. E só.

domingo, 5 de julho de 2009

Nonsense

Fiquei tão curiosa depois que minha mãe e meu irmão disseram que as músicas do The Doors não faziam sentido nenhum, que eu escolhi uma música para avaliar o conteúdo. Li a letra da música Mental Floss no vagalume, e, bom, concordo com minha mãe e meu irmão.

Traduzi os trechos que julguei mais bizarros pra colocar aqui. Minha ideia inicial era ir atrás da tradução completa da música, mas nem o google foi capaz de encontrar uma tradução. Até porque acho que ninguém se prestaria pra traduzir essa música. Mas eu até que me presto, ó:

" Eu gostaria, eu gostaria de estar de volta na terra dos...
dos...hmm...
[...]
Você sabia que todas as freiras têm quarenta e dois?
E que seus olhos são azuis?
Você sabia que todas as toalhas de mesa
São brancas na França?
Você sabia que mulheres usam calcinhas?
Elas usam.
[...]
Um raio atingiu a bolsa mágica.
[...]
Estou cansado de ser o músico estranho
Quero ser Napoleão
[...]
Dias de aula, dias de aula
Bons e velhos dias de regras..."

Tá certo que eu só coloquei algumas partes da música, mas acredite, mesmo com todas as estrofes, ela continua não fazendo sentido. Se duvidar, ela faz menos sentido ainda.

Seja bem-vindo Amor Próprio ^^

Certas pessoas parecem que tem prazer em nos fazer sofrer. Então, eu decidi que tudo aquilo que não me faz bem, vou deletar da minha vida. Ignorar completamente. Chega! Uma hora caí a ficha. Tudo tem limite. Demoro, mas eu tô aprendendo a me amar mais... e cheguei à conclusão de que eu não mereço e nem preciso passar por toda essa novela mexicana.
Mereço mais, muito mais que isso.
E se certas pessoas não sabem dar valor nem quando tem uma segunda chance, certamente, não serei eu que perderei meu tempo tentando ensinar.

Mas eu só queria entender, qual a dificuldade em ser verdadeiro com a outra pessoa.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

- As vezes eu me pergunto, será que eu errada por gostar desse cara?
- Tá. Tá muito errada.




Eu fiquei assistindo ao show do Marilyn Manson no computador ontem com o meu irmão, já que eu não tinha mais o que fazer. E me apavorei. Eu adoro as músicas dele, apesar do conteúdo gótico e sombrio, mas o show é forte demais. Não tanto pelo show em si, mas pela plateia.

Vejam bem, eu sou uma pessoa equilibrada, até. Poderia jurar que as outras pessoas que também gostam do artista seriam...normais. Mas...

- Mas Celo, os fãs dele são pessoas normais, né?
- Não.
- Mas me parecem ser normais.
- Paula, essa guria tá usando uma coleira.

Mas estranho mesmo foi quando subiu uma fã pelada no palco pra dançar com o vocalista.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Hoje, quero falar sobre dois assuntos completamente distintos.

O primeiro é: quem é o idiota que consegue gostar de inverno? se fuudeeeee! Em um mês consegui ter amidalite duas vezes!
Coisa imbecil gostar de andar cheio de roupa, parecendo um pinguim. Fora os lábios que se não forem cuidados racham, as mãos sem luvas ficam doendo e a pele resseca dez vezes mais rápido. Além de tudo a agricultura é extremamente danificada.
E eu ainda escuto comentários do tipo 'ai como o inverno é bom!'. Se fude.
Dá pra comer fundi, transar com o namorado embaixo de um edredon, tomar vinho e até ver neve no verão, basta alugar um filme :D
Mas não vem me dizer que o inverno é bom, porque REALMENTE não é.

E a segunda coisa é: Eu estou feliz, muito feliz. Sério, feliz de verdade. No auge da felicidade. Encantada com a vida. Tirando a amidalite II, tá tudo perfeito na minha vida.
Mas mesmo com tudo tão bem, eu ainda me indigno com a indiferença do ser humano para com o outro. Como pode uma sociedade viver assim? Custa tanto assim pensar no sentimento do outro? Se preocupar um pouco com o próximo?
Se eu podesse, mudava o mundo #)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Tenho um novo hobby agora, passo o tempo que eu tenho livre procurando justificativas para os meus defeitos. Porque eu não escolhi ter esses, estes e aqueles defeitos, eu me tornei assim por algum motivo. Então fui atrás das raízes que poderiam ter dado origem a minha arrogância, irresponsabilidade, passiva-agressividade, e...bom, vocês entenderam.

Fiz altas análises psicológicas do meu ser, tentei relacionar um fato com o outro e não cheguei a merda de conclusão nenhuma.

Ou seja, só me resta a) aceitar e procurar mudar ou b) me fazer de louca e fingir como se eu não tivesse plena consciência dos meus valores desvirtuados.

hum, e agora, faço o quê?