Apesar de ser um pouco cética, eu ainda assim sou uma pessoa supersticiosa. Eu sei que superstições não fazem sentido nenhum, que não significam nada, mas não adianta. Eu continuo usando o mesmo perfume que eu usei na ocasião X, porque, em teoria (muito mal elaborada), foi o que me deu sorte. Eu continuo usando a mesma pulseira quando vou fazer alguma prova para que, caso eu fique em dúvida entre as alternativas "a" ou "c", eu escolha a certa. E a cada dia, eu crio mais teses ilógicas na minha cabeça, interpreto de algum jeito e as vezes, estupidamente baseio minhas escolhas sob essas teorias.
O que justifica tantas escolhas imbecis na minha vida.
Mas admito que eu tenho certo carinho às minhas superstições. Quem sabe porque, lá de vez em quando, elas dão certo! E quem sabe porque, às vezes, elas me privam de alguma eventualidade desafortunada. É besteira, mas é bom fingir que meu destino depende, digamos, da roupa que eu escolhi usar. Significa que se alguma coisa deu errado, a culpa não foi minha. Foi da minha roupa. Aí é só não usar mais aquela mesma calça com aquela mesma blusa que tudo vai ficar bem.
A verdade sobre as superstições é que elas nos dão mais confiança, inconscientemente. Fica muito mais fácil de fazer algo quando nos sentimos seguros. Mesmo que o motivo seja totalmente irracional. Pelo menos é um motivo para tomar uma atitude, ou pelo menos para esperar pelo melhor de cada situação.
(o propósito desse texto não tem nada a ver com o que eu tinha em mente quando eu comecei a escrever ele. nem sei se esse texto tem um propósito. acho que não. mas era pra ter.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário