Ok, vamos dar um tempo e discutir um pouco sobre a mídia.

Como todos bem sabem, a notícia em destaque nos últimos dias foi a da Gripe Suína. Já falei dela aqui no blog e não, eu não vim falar da minha nêura, até porque ela passou depois de ter buscado mais informações em outras fontes confiáveis. Vim falar de como a mídia repassa essa informação à população de forma equivocada e muitas vezes estúpida.

No primeiro momento, quando fiquei sabendo da gripe suína, fiquei apavorada, assim como muitas outras pessoas. O que fiquei sabendo era de que a gripe pode levar a morte, não pode ser prevenida e que ela pode apenas ser tratada nos seus estágios iniciais. Seus sintomas são bastante semelhantes aos da gripe comum, logo, seria necessário um cuidado e uma atenção muito grandes para que a doença, uma vez contraída, pudesse ser controlada.

Para aumentar o pavor que eu sentia, também li que já haviam 149 mortes no México por causa da gripe e que ela já começara a se espalhar pelos Estados Unidos. Essa informação foi constatada em todas as reportagens que li a respeito da gripe suína. No entanto, poucas mencionaram o fato de que apenas vinte dos casos foram confirmados de que o óbito realmente se deu por causa da gripe. Esse número foi logo rebaixado para oito: sete no México e um nos Estados Unidos.

Poucas notícias também informaram de que dos 109 casos confirmados registrados nos Estados Unidos, a maioria eram leves, ou seja, que poderiam ser tratados. No México, apesar de ter sido lá o início da gripe suína, algumas cidades não têm nenhum caso confirmado, como a cidade de Guadalajara.

A própria OMS - Organização Mundial da Saúde, informou de que não há motivo de alarme quanto a gripe, apenas preocupação.

Por falta de algumas informações, essas reportagens acabam passando a ideia de que o fato é muito pior do que ele realmente é. Como se não bastasse, algumas reportagens ainda são extremamente mal escritas e suscitam dúvidas aos leitores, como a notícia no site da Zero Hora, que agora foi reescrita depois de receber críticas de alguns leitores. Ou seja: nós, leitores, devemos aprender a filtrar as informações da mídia, porque pelo visto, mesmo num texto baseado em fatos temos que saber interpretar.

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A ideia para este post surgiu ontem enquanto eu conversava a respeito disso com o meu irmão. Mas o legal mesmo foram as outras ideias que surgiram ao longo da conversa: um episódio de South Park criticando o sensacionalismo.
Entrei no site do South Park e postamos algumas sugestões para o episódio.

Algumas sugestões de cena:

Doutor: - Encontramos outro incidente oriundo da girpe suína em South Park.
Assistente: - Mas senhor, a cabeça dele parece estar faltando.
- Você está questionando minha autoridade médica??
- Hum..bom..
(Aponta o dedo) - Não questione minha autoridade, PORRA!

( baseado em outro episódio de South Park, em que Cartman também é questionado de sua "autoridade")

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Doutor: - Encontramos uma das vítimas da gripe suína morta num beco. Está claro de que o vírus sofreu uma mutação e causou estas marcas de esfaqueamento.

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Assistente: - Mas senhor, como que surgiu a gripe suína, afinal?
- Bom, aparentemente algum mexicano GAY decidiu que seria uma boa ideia trepar com um porco sujo.

Cara, eu tento, eu juro que eu tento. Mas não é por muito tempo que eu consigo ter paciência né, vocês sabem.

Hoje minha mãe tinha que ir à Porto Alegre, então ela se ofereceu para me buscar lá depois da minha aula. Nessas exatas palavras, ela me disse que iria "pegar dinheiro e passar no aeroporto para resolver umas coisas muito rápidas".

E eu, ingenuamente, acreditei. Não sei porque eu continuo colocando fé no que as pessoas dizem, sempre acabo tomando no cu.

Bom, no fim, as coisas que ela teria que resolver no aeroporto na verdade não eram no aeroporto, mas sim perto do aeroporto. Tratava-se de duas lojinhas que ela queria passar para comprar umas flores e essências. Mas antes disso, ainda fomos no Boticário, na farmácia, e no Supermercado. Ah, também almoçamos por lá. Até que, admito, eu não estaria tão aaaaaaaargh se pelo menos não tivéssemos passado naquelas malditas lojinhas. Porque minha mãe demorou 40min só em uma lojinha, e eu naquele bafo de carro esperando. Uma hora eu me irritei e liguei pra ela perguntando mais quantas horas ela iria demorar e ela teve a cara de pau de me dizer que ela "avisou que iria demorar ".

Fico puta, fico muito puta, se tem uma coisa que eu fico muito, essa coisa é puta.

Toda vez que eu escuto "I'm A Terrible Person ", do Rooney, eu me lembro que o mundo não é perfeito, que as pessoas enganam e usam umas as outras. Principalmente se for um homem descompromissado...
Aí eu fico meio assim de confiar nas pessoas, porque afinal, eu não quero ser que nem a guria da música que ele tanto fala.

Vou colocar só a tradução aqui porque a letra original quase ninguém lê mesmo.

Sou Uma Pessoa Terrível - Rooney

Sou uma pessoa terrível (3x)
Porque eu me decidi
Sou uma pessoa terrível
Porque eu a induzi

E eu sou o único que sabe
O que eu fiz com ela, oh yeah
Sou muito mais esperto agora
Não vou contar aos amigos dela antes que ela
Oh, estou com medo

Será um dia ruim vindo domingo (x4)

Sou uma pessoa terrível
Eu li o diário dela
Eu não sou confiável
Eu contei todos os seus segredos
A todos os caras do bairro
Todos riam e batiam na minha mão
Oh yeah
Por sorte, ela não tem o que me alertar
Porque eu sou o cara mais limpo
Oh, estou com medo

Será um dia ruim vindo domingo (x4)

Oh, e eu acho que nunca vou me arrepender
Não, não estou arrependido pelo que eu fiz
E acho que nunca vou acordar solitário
Porque tê-la por perto não era tão especial assim

Tá, a tradução perde quase que totalmente a graça da música, mas deu pra entender né? Foi usada a menina. Só não fico com pena porque ela também né, foi BURRA.

Mas quem sou eu para julgar?

Fui inventar de me informar da gripe suína e fiquei paranóica. Qualquer coceira na garganta e eu já fico alertada. Hoje um cara no ônibus sentou atrás de mim e tossiu e eu fiquei toda "ai, meu Deus" e quase perguntei se ele tinha estado no México ou nos Estados Unidos nos últimos 10 dias. E olha, a gripe nem chegou no Brasil.

Eu culpo a mídia.

Entrei no site do Terra à fins de me informar a respeito da gripe suína. Depois de ler a notícia e ficar apavorada, fui ler as outras notícias em destaque.

É questão de tempo para a gripe chegar ao Brasil, informa infectologista.

Acupuntura faz efeito?

Dr. da Alegria adverte: todos os dias são do Riso

Dr. Alegria...o quê?

Acho que foi só pra distrair um pouco o pessoal dessa pandemia.

Mas enfim, eu, curiosa, li a reportagem. Trata-se de um ONG , onde os ditos "doutores da alegria" fazem visitas à crianças em hospitais, interagindo com elas e, como consequência, fazendo-as rir.

Achei bonito esse trabalho realizado pela ONG, afinal, dentro de um ambiente muitas vezes assustador, principalmente para uma criança, fazê-la rir é, digamos, uma variação do tratamento e proporciona uma estadia menos desagradável dentro do ambiente hospitalar. Além do que, dizem que rir é o melhor remédio, né?

Hoje eu acordei com a voz do meu pai:

- Te arruma, nós vamos pra Novo Hamburgo almoçar com o Pedrinho.
- Hum, ahn... hã...quê?
- Nós. Vamos. Sair.
- Não posso ficar em casa, não?
- Não.
- Mas...por quê?
- Ah Paulinha, vamo lá. Vai tá toda a família.
- ...
- Tu vai poder conhecer a cadelinha nova que teu primo comprou.
- Pai, eu não tenho mais sete anos pra esse ser um motivo que me empolgue.
- ...
- ...
- Ah vamo lá Paulinha!

No fim, cedi aos apelos do meu pai. Foi um drama ter que acordar e mancar até o banheiro, tomar banho e me arrumar. E ainda por cima ter que....escolher uma roupa.

Fiquei irritada. Me acordam falando pra eu me arrumar as pressas, onde já se viu? Foi um drama. Não passei base, não passei chapinha na franja e tive que usar brincos dourados pra combinar com a faixa da Chris que eu usei no cabelo, pra disfarçar a franja horrorosa. Tentei ter estilo jogando por cima de uma regata branca a parte de outra blusa (preta). Coloquei uma calça que não foi passada e um tênis velho. Linda.

Fomos, almoçamos num restaurante muito bom, visitamos minhas tias avós num asilo, fomos pro apartamento do meu primo...não foi lá o melhor domingo da minha vida, mas foi bom rever meus primos e agregados. Só poderia ter sido outro dia, porque hoje tô meio down.

Mas enfim, se o domingo foi assim, sem sombra de dúvidas que o feriado irá compensar! Sexta-feira pego um vôo até a cidade de Vitoria, onde vou ficar até domingo, para frequentar ao casamento do meu primo. E eis que Vitoria tem uma praia estilo Rio de Janeiro! Tudo que queria.

Sexta-feria promete. Vou andar de avião e pegar uma praia. Perfeito pra mim!

ouch

Tô voltando cada vez mais lesada das noites. Semana passada, bati com a canela numa cadeira. Ontem, cortei a testa (não sei como) e torci o pé, tá doendo até agora.

Manera, Paulinha.

Sorte minha que hoje fui na casa do Dr. Primo e ele me emprestou uma tornozeleira e me indicou alguns "tratamentos". Se eu tiver sorte, amanhã não estarei mais manca! o/

Resolvi arrumar minha agenda telefônica no celular. Apaguei as carinhas felizes, coloquei letra maiúscula nas iniciais dos nomes e deletei alguns muitos contatos.

Estão fora da minha agenda telefônica:
- pessoas com quem não converso há mais de 6 meses;
- ex-colegas;
- pessoas que liguei só uma vez na vida para avisar alguma coisa.

Continuam na minha agenda telefônica:
- amigas e amigos;
- colegas;
- pessoas da Paragem ou que vêm a Paragem com frequência;
- pessoas que ocasionalmente vêm falar comigo no msn e que às vezes resolvem me dar um toque;
- familiares.

**

O melhor dessa experiência foi me dar conta de como algumas pessoas suuuper chegadas sumiram da minha vida do nada. Alguns foram simplesmente se afastando, já uns conheceram pessoas novas. Outros têm uma rotina de que eu não faço mais parte...enfim.

Não culpo ninguém por isso ter acontecido, afinal, são eventualidades da vida que acabam nos afastando de alguns. Mas não posso negar de que tive momentos muito bons com essas pessoas, momentos que o tempo não apaga da memória...só da agenda telefônica.

Detalhes Perturbantes

Não são apenas as primeiras impressões que marcam. As segundas também contam. Por isso, as vezes é melhor ficar quieto e deixar que a intimidade seja maior para contar algo à alguém.

Por exemplo, eu tinha uma colega que não se incomodava em falar da caspa dela. Me contou dos detalhes mais sujos da sua cabeça na nossa segunda conversa. O pior é que ela era legal, mas depois disso, toda vez que ela vinha falar comigo eu só conseguia pensar "caspa, caspa, caspa". Acabava nunca prestando atenção no que a garota dizia.

E hoje aconteceu uma dessas de novo, mas com outra pessoa, me falando de outra coisa. Fiquei meio enojada. Por isso pessoal, fica a dica: quando conhecer uma pessoa, procure puxar assunto sobre outra coisa, mas não da sua caspa, ou da diarreia que você teve no final-de-semana, ou dos seus suores noturnos, ou do seu problema de gases, ou qualquer outra coisa do tipo. Guarda pra ti.

Pelo visto, eu não me canso de fazer merda, né. Ontem, por volta das onze da noite, fui tomar banho. Banho de dois minutos. Porque assim, sempre tem um dia que o gás vai acabar, né? E esse dia sempre vai ser quando eu estiver debaixo do chuveiro. SEMPRE. Dá pra considerar uma regra isso.

Enfim. Como consequência do meu banho muito ultra mega rápido, eu não passei condicionador no cabelo. Mas eu, muito esperta, resolvi passar o creme para pentear GOLD no meu cabelo, que estava esquecido por algum motivo ali no box. Hoje de manhã me lembrei porque ele estava esquecido no box. Meu cabelo tá...olha...tenebroso. Melhor nem falar muito.

Bom, aí depois do banho, eu esperta, muito esperta, fui pintar as unhas, sabendo que em casa eu não tinha acetona. Se estressar antes de dormir, por que não? Mas eu precisava estrear algum dos esmaltes que minha tia e minha prima mandaram de aniversário pra mim*.

Fui pintar as unhas. Optei pelo marrom. As unhas da mão direita ficaram razoavelmente bem pintadas, aí parti para a mão esquerda, que ficou horrível. Horrível mesmo, uma vergonha. Bateu o desespero e comecei a procurar acetona em casa. Revirei gavetas, necessaries, cestas, e nada da acetona. O desespero cresceu e apelei: chamei minha mãe.

- Mãe!! Cadê a acetona?
- Não tem mais.
- Tem que ter. Nem a pau que eu vou pra aula amanhã com essas unhas.
Mostrei as unhas para ela. Ela olhou com uma cara de "meu deus o que foi que tu fez?" e, numa tentativa de me acalmar, disse:
- Ah, quase nem se nota...
- Quêêê? Mãe, olha pra isso! Parece que eu meti minha mão no barro!
- Tá, vou ver se não tem no meu banheiro.

E não tinha. Comecei a ficar braba. Fui pra pia e esfreguei freneticamente meus dedos pra ver se saía, o que, óbvio, não funcionou.

Desisti, fui pra cama. Acordei hoje e, aproveitando que meu pai se atrasou pra se arrumar essa manhã - porque, hahaha, ele foi trocar o gás pra tomar banho -, e aproveitando que eu tinha inglês no primeiro período, saímos tarde demais para eu chegar no primeiro período e cedo o suficiente para eu passar na farmácia e comprar acetona. Cheguei no colégio e apaguei as provas do crime. Alívio.

Obs: isso que, mesmo depois de tirar o grosso do esmalte, ainda ficaram alguns vestígios cruéis, porém menos horrorosos. Cheguei na aula e minha amiga pergunta: "O que tu fez com tuas unhas? Parece que tu mexeu na terra."
Ah, se ela soubesse...

* Não tive a chance de agradecer ao presente que vocês me enviaram, portanto, agradeço por aqui mesmo! Adorei o kit!

E Agora?

Não é difícil nos depararmos com uma dúvida. Nossas escolhas podem ser das mais simples às mais complexas. E como na vida sempre surgem novas dúvidas, muitas vezes nos baseamos nas ocorrências do passado para solucionar uma situação presente. O que, muitas vezes, serve apenas para nos atormentar mais. Afinal, como nem sempre fazemos as escolhas certas, o medo que temos de repetir este erro é muito grande.

Chega a ser um pouco irônico a maneira que nosso passado aflige nosso presente dessa maneira: de um lado, levamos tudo o que aprendemos. Do outro, tomamos um cuidado excessivo para não nos magoar. Nos encontramos, portanto, num devido dilema. Agir ou não agir? Falar ou não falar? Isso ou aquilo?

Eu ainda não sei a resposta dessa pergunta, frequentemente me encontro com algum dilema e muitas vezes, fico sem resolver nada. Quem sabe dependa muito de cada situação, de como nossas atitudes - ou a ausência delas - podem afetar cada aspecto do dito dilema. O importante é estar ciente do que poderíamos perder e ter certeza de que não iremos nos arrepender depois, seja agindo ou não. Mas como?

Acho que a maneira mais pragmática para solucionar algum dilema é nos baseando em experiências passadas esquecendo de suas respectivas consequências. Modificar algumas atitudes, buscar as palavras certas, relevar bem a situação, consertar o que deu errado, levar aquilo que aprendemos conosco, e por fim, deixar o tormento de nossos erros do passado de lado.

O pior não é ter que ir para aula e ter que assistir ao sexto período. É ter que voltar para a rotina de acordar cedo, ir pra aula, almoçar, ir pro escritório, ir pra academia...puts, já me cansei.

Afinal, eu fiquei meio desacostumada. O feriadão foi perfeito, e agora eu tenho que voltar pra minha rotina...pô.

Sorte que são apenas três dias e já podemos contar com o final de semana para nos salvar. weeee o/

Depressão Pós - Pascoa

Cara, vou contar para vocês. EU ODEIO PÁSCOA.

E porque eu estou falando disso agora?
Porque sei lá, hoje eu li a frase "não consigo mais nem ver chocolate"e aí pensei "bom é óbvio que foi por causa da pascoa"e aí lembrei que eu não ganhei nada de pascoa. Aliás, não vou dizer que não ganhei nada porque eu ganhei um ovinho desses de 30g do colégio e um de uma amiga.

Mas gente, minha mãe não me deu nada. Nem pra mim, nem pro Marcelo, nem pra ninguém. E ainda teve a cara-de-pau de dizer que aqui em casa sempre tem chocolate e então por esse motivo não foi necessário. Mas vocês precisam saber da verdade: não é sempre que tem chocolate aqui em casa. Aliás, dificilmente tem chocolate. E quando tem ele é amargo. Deu para entender porque eu tô reclamando né?

E isso não é fácil de aceitar. Não para mim. Porque chocolate para mim é tudo, é uma maravilha, é uma explosão de sensações boas, é...ah, nem tem como explicar, vocês não vão entender.

Aí nesse período de pascoa e pós-pascoa eu sofro muito. Todo mundo contente com seus ovos de chocolate, barras de chocolate, caixas de bombons e eu? Ah, é muito triste.

E não posso nem pedir dinheiro para minha mãe para comprar chocolate que ela vai fazer uma cara de ânus e dizer que chocolate não saudável. E SE por acaso ela vir a me dar um dinheirinho para minhas compras de pascoa atrasadas, vai ainda controlar minha cota diária de chocolates, permitindo apenas 30g por dia (e ela vai ter uma balança para fazer isso). E se eu extrapolar essa cota ela vai esconder os chocolates de mim.

História baseada em fatos reais, pessoal.

Não posso com músicas muito agitadas hoje. Meu estado emocional apela por músicas calmas.

Ou seja, Fall Out Boy, Marilyn Manson, Green Day, Blink 182 e outras músicas do gênero estão fora de questão.

Bora ouvir "Anyone Else But You" do Moldy Peaches (música do filme Juno para aqueles que não sabem), "3 am" e "If You'r Gone" do Matchbox Twenty, "Hey There Delilah", do Plain White T's, um bocado de Colbie Caillat, um pouco de Lifehouse e algum Chris Daughtry.

Se alguém estiver a fim de me sugerir músicas trilha-sonora-para-filmes-de-guria, go ahead!

Bom aí hoje eu acordei umas 15h35min e fui fazer o almoço. Fiz arroz, brócolis e frango. Usei, portanto, três panelas. Como três pessoas nessa casa não haviam almoçado ainda, sujamos três pratos e seis talheres (copos não).

A mesa ficou uma bagunça mucho loca, porque além de tudo ninguém havia limpado a mesa depois da café da manhã, tendo direito à geleias, torradas e requeijão espalhados na mesa.

Aí minha mãe saiu e ficamos só eu e meu irmão em casa. E antes de sair, ela pediu que eu arrumasse a cozinha. Beleza, sem problemas. Terminei de almoçar e fui ver TV. Depois vim pro computador e quando fui arrumar a cozinha dei de cara com algo por demais bizarro: a cozinha estava...impecável. Pratos e panelas lavadas. Tudo guardado. Tudo no lugar. Será que...? Mas será...?

Será que meu irmão arrumou a cozinha?

Eu preciso muito urgente cortar meu cabelo por dois motivos:
1) porque eu achei uma ponta com TREZE pontas, totalmente mutante;
2) porque eu achei ela durante uma aula. Ou seja, minhas pontas estão me tomando mais a atenção nas aulas do que a matéria. E isso não é nada bom. Não é correto. Não é responsável da minha parte.
É até meio patético.

Mas eu quase enfarto só de pensar num viadinho querendo cortar meu cabelo. "Só as pontinhas" o caramba! Cinco dedos não são "só pontinhas"!!!!! É quase TODO o meu cabelo.

Por isso que marcar uma hora no salão é um ato de grande sacrifício para moi. Já passei por muita coisa nessa vida para ter o cabelo curto aos 17 anos. Não dá.

Dilema:
Cortar meu cabelo vrs. Deixar meu cabelo assim, cada vez com mais pontas duplas, o que dificulta seu crescimento.

Ai que decisão frustrante. Sou muito nova para ter que passar por isso. :/

Tem gente por aí que não se liga né? Te dão um mundo de informações desnecessárias, ficam puxando papinho e ainda por cima querem marcar uma volta jurando que eu tô com A vontade. E depois de bolar as desculpas mais esfarrapadas do mundo e de ser até um pouqinho grossa...ainda assim, os convites não param, não param, não param não.

Oi? Caiu a ficha?

EU
NÃO
QUERO.

Vou ter que apelar ao "bloquear contato". tsc tsc...

Menina responsável é OUTRA coisa né.

Faz umas...duas semanas, eu acho. Que eu fiz o meu cartão TRI (pra quem não sabe é o cartão que dá direito à descontos nas passagens de ônibus em Porto Alegre). Mas antes de usar eu, obviamente, preciso carregá-lo. O que foi que eu fiz?

a) Imediatamente fui ao Shopping Lindóia para carregar o cartão
b) Pedi para outra pessoa ir por mim
c) Não fiz nada e continuei pagando R$ 2.30 pelas minhas passagens, podendo pagar a metade do preço.

Gente, essa tá fácil.

Resposta: c
Por isso que eu digo que menina responsável é outra coisa. Que eu não sei o que é.

Piadinha de Mau Gosto - By Google

Seriously.

Descobri que a decepção momentânea é uma forma de emagrecer. Basta ver/ouvir/ler/vivenciar algo que te decepcione perto do meio-dia.

Sério, acaba com o apetite TOTAL.

Silêncio, por favor.

Eu não queria ouví-los. Não...não denovo. Logo agora que tudo parecia tão bem. Já nem me lembrava de como eles me perturbavam, me faziam sentir. Aumentei o volume da música com o intuito de que eles sumissem. Estava no máximo e mesmo assim eu os escutava. O que mais poderia fazer se não ouví-los? Então o fiz, contra minha vontade, mas fiz. Escutei meus pensamentos, e não somente ouvi como os senti. Como podem ser dolorosos... Aquele vazio, que há tanto não sentia, voltou. Por que voltas se é só para me atordoar e me entristecer?

Querido Diário,

Hoje eu tô tão feliz que eu poderia fazer parte de uma propaganda de coca-cola. Sério, tudo está muito lindo, muito lindo. E não sei bem o motivo, mas enfim, acordei bem-humorada. Nem fiquei com tanta raiva da minha professora de inglês durante a aula, e olha, normalmente eu espumo de raiva só de ver ela entrar na sala.

Porque sério, alguém aguenta? Aquela velha consegue estragar a língua inglesa, sim, uma professora de inglês consegue acabar com o inglês. E toda vez que eu vou falar com ela, só falta ela me revirar os olhos, cuspir um "escrota" na minha cara, virar as costas e ir embora. E as aulas dela são ridículas. Por favor, professora puxando saco de aluna que foi para Londres e aluna que foi pra Londres puxando saco de professora não dá para aguentar. NÃO DÁ.

Mas hoje eu aguentei, na boa. Ocasionalmente eu reclamava para a Nati, minha amiga, o quanto os alunos têm um inglês melhor que o dela e o quanto ela tá velha. Tipo, alguns alunos têm o inglês de fato muito bom, mas quando uma professora tem um inglês de nível inferior a de um aluno, é porque alguma coisa tá errada.
De certo porque ela tá velha (gente, eu AMO dizer que ela tá VELHA).

**

Mas do que eu estava falando mesmo? Do meu bom humor, né? Bom, então, continuando.
Saí da aula, fui no Bourbon e acontece que acabou de abrir um TROPPO BUONO lá! Troppo Buono, a melhor sorveteria do mundo está agora a um passo de distância do meu colégio. Eu não poderia estar mais feliz.

Voltei pro colégio, tirei várias fotos com as gurias, e aí é óbvio que também ri muito porque sempre tem aquela foto que foi capturada do pior ângulo possível, resultando em uma série de rostinhos bizonhos.
Aí eu assisti à aula e vim pro escritório e fim.

Enfim, nada de extraordinário aconteceu hoje, mas ainda assim eu estou de muito bom humor, o que não é lá muito fácil de acontecer, ainda mais sem motivo e ainda mais quando tem umas coisas por aqui e por ali que não tão lá muito bonitas de se ver. Mas é engraçado como simples fatos do cotidiano podem ganhar o meu dia, e como muitas vezes não dou valor à eles.

Portanto, vale lembrar que as vezes, dar um pouco de valor é tudo que precisamos para fazer nosso dia valer a pena.

E meu post termina por aqui, com todo o jeitinho de diário pessoal.

Um Olhar Diz Tudo

Que um olhar pode valer mais que palavras, nós já sabemos. Não é por carência de palavras em um diálogo que seremos incapazes de decifrar sentimentos.
Porém, olhares não adiantam nada se não soubermos interpretá-los. Afinal, por mais sincero que este possa ser, ele pode ser vazio ou indecifrável dependendo do ponto de vista (literalmente).

É por isso que a Istoé online bolou um teste: O Teste do Olhar.

Descubra se você soube decifrar todos aqueles olhares que caíram sobre você! Ao que parece, eu sou uma PÉSSIMA decifradora. Acertei...bom, não vem ao caso...

Na hora certa!

Hoje eu acordei simplesmente sem vontade de fazer nada, mas tinha algumas coisas que simplesmente não podiam ser adiadas. Fazer o que? Fui pra aula de Inglês e eu estava bem feliz indo embora quando a moça da PBF (vamos fazer propaganda :x) pediu pra minha professora se ela sabia de alguém que queria trabalhar no turno da tarde e da noite "Eu quero" eu disse! Eu estava procurando por um emprego exatamente assim e agora, ao que tudo indica, achei. Simplesmente por estar na hora certa no lugar certo.

Além disso, hoje na academia eu vi um filme pela milésima vez, mas só agora eu consegui entender realmente o que ele queria dizer. Entendi na hora certa! Porque antes eu simplesmente não ia tirar o menor proveito dessas informações e agora eu sei que elas têm algum significado importante.

As coisas sempre acontecem no momento em que estamos realmente prontos para recebê-las da melhor forma possível, seja algo como um emprego ou como uma nova idéia que esteve ali o tempo todo e tu nunca conseguiu entender aquilo lá realmente.

Na hora em que você estiver pronto a coisa certa vai acontecer. Todos nós precisamos de um tempo pra encontrar o emprego certo, a resposta certa pra pergunta complicada, a pessoa certa- aquela que faz valer cada suspiro, a amiga(o) certa(o). Enfim, hoje, depois de 17 anos 6 meses e 22 dias eu entendi que tudo tem a hora certa pra acontecer e o que podemos fazer é lutar pelo que queremos para que, então, seja a hora certa de receber! :}


P.S.: 1º Post \o/

Eu nunca aprendo, né? Nunca. Plena semana de provas e eu no computador postando inutilidades no blog. Mas eu já falei no twitter que meu pai saiu com o carro e todo meu material didático tá lá, atirado no banco de trás. Então, paciência, paciência, daqui a pouco ele e volta e eu, glup! estudo.

Enquanto isso eu leio blogs alheios e faço minha macumba online. Macumba online? SIM! Mas, afinal...
O que é Macumba online?
Macumba online é um site que permite que você crie suas próprias macumbas sem ter que matar uma galinha. Basta preencher o campo de dados e selecionar o intuito da sua macumba. Você pode criar macumbas para o bem e macumbas para o mal, e estas podem ser direcionadas a você ou a outra pessoa.

Ficou claro? Dúvidas nos comentários por favor.

E cliando aqui, você pode fortalecer a minha macumba! Fiz ela direcionada a mim, com o intuito de trazer sorte, porque né. Então vamos lá! Chuta que é macumba!

Tá, meu pai chegou. Hora de me fazer alguma coisa útil.

Hoje tive prova de redação, e o tema era: persistência: virtude ou teimosia?

Bom, não foi difícil redigir o texto, mas quando eu já estava no final foi que eu me dei conta do que eu realmente deveria ter escrito. Vejam bem, a ideia central que tentei passar foi como a persistência muito exagerada para "seguir um sonho" poderia vir a ser prejudicial a nós mesmos. No entanto, no penúltimo parágrafo, me dei conta que eu devia ter escrito sobre a persistência de ideias, de opiniões.

Ter uma opinião e defendê-la, não há nada mais admirável que isso. Em discussões de assunto polêmicos e que causam uma divergência de opiniões, é fundamental que saibamos manter a nossa e trocar ideias com o próximo. Mas, muitas vezes, o objetivo deixa de ser simplesmente "trocar uma ideia", mas sim passar a própria ideia sem relevar a outra.

Pura teimosia.

Todo mundo tem o direito (e dever!) de defender a opinião. Mas também temos que estar abertos para outras formas de pensamento, o que não implica necessariamente em mudar de ideia, apenas entrar em um ponto de equilíbrio. E se isso não for possível, devemos no mínimo respeitar a opinião do próximo.

Escute, releve e compreenda. Pode ser que você aprenda com isso.

Mantendo a Identidade

"Quando tu era pequena, eu ficava admirada com a tua gentileza. Tudo que a gente pedia, tu aceitava tranquilamente. Nunca me deu trabalho nenhum! Eu me lembro que ficava admirada com aquilo.
Já o Marcelo era diferente. Era uma peste. Fazia teu avô correr atrás dele no supermercado, pulava no sofá..."

Essas são as palavras que ouvi da minha mãe durante anos e anos - as vezes um pouco diferentes, mas sempre sugerindo a mesma ideia: eu era um amor; meu irmão, uma peste. E sabe o que é mais engraçado? É que hoje, ambos eu e meu irmão, mudamos completamente. Já não sou mais tão tranquila e meu irmão é tranquilo demais.

Estamos mudando a todo tempo. Ora na maneira de falar, ora na maneira de agir. Com o tempo, inclusive mudamos alguns princípios. E em questão de algum tempo, alguma foto nos trás a recordação de uma pessoa que não mais existe. Uma pessoa diferente, um antigo "eu". E quando que percebemos que não estamos mais mudando, mas sim, perdendo a própria identidade?

Afinal, nem todas as mudanças são de nosso agrado. As vezes trocamos antigos defeitos por novos. Mudamos um hábito sem querer e nos adaptamos a uma nova rotina que possa não nos agradar. E assim, o que antes lhe agradava, o que antes era considerado como importante ou mesmo prioridade, de repente está apenas numa vaga lembrança.

Pode ser qualquer coisa. Se você admirava sua despreocupação com o mundo, e de repente se vê preso à preocupações. Ou quem sabe, você tinha valores e princípios que foram perdendo sua moralidade. E aquele entusiasmo, onde foi parar?

Mudar é natural, é normal. Mas temos que tomar cuidado para que essas mudanças não nos façam mal, mas sim que elas nos ajudem a crescer, a evoluir. Temos que tomar cuidado para não perder a identidade no meio de tantas mudanças.

E agora, repito minha pergunta inicial: quando sabemos se estamos mudando, e não mudando a identidade? A resposta é simples. Nunca estaremos insatisfeitos com quem realmente queremos ser, seja lá quem for. Assim é que sabemos se nossas mudanças foram proveitosas, e que, mesmo depois de tantas delas, continuamos sendo nós mesmos.
Nossa identidade é uma maneira de expor ao mundo nossos ideais, nossos pensamentos. Sabendo usá-la e principalmente preservá-la, é que podemos fazer uma diferença.
Saiba usá-la.

Tem dias que, sério, eu não tô nem aí para calorias. E nesses dias, nada melhor que aquela barrinha de 70g da Lacta de chocolate ao leite com avelãs.



Só poderia ser melhor se o chocolate fosse da marca Milka. Porque sério, aquele é o melhor. Já comi muitos chocolates bons, mas toda vez que eu como um Milka com avelãs eu me reafirmo de que este é meu chocolate favorito.

E não sei porque a Milka não criou barras de 70g. E, alguém viu um ovo de pascoa da Milka? Não! Não entendo como uma fantástica fábrica de chocolates não explorou mais suas opções.

Vou mandar um e-mail para Milka com minha opinião. Se algum dia vocês virem uma barra de 70g da Milka na prateleira da bomboniere do super...já sabem a quem agradecer! (:

Welcome!

Vamos todos dar as boas-vindas a nova autora do blog: Géorgia Pante!

Patience

Ontem cheguei em casa e ao entrar no msn uma amiga muito próxima veio falar comigo. Conversamos muito, eu confidenciando coisas para ela e ela para mim. E conforme bolávamos soluções a alguns "problemas" (bem entre aspas), a única solução mais simples e mais pragmática que achamos foi:

vamos ver o que acontece!

E sabe, essa frase tão comum para certas questões me fez sentir melhor. Menos preocupada. Não que eu estivesse perdendo o sono nem nada, mas a ideia* de simplesmente esperar e ver o que vai acontecer me alegrou um pouco. E eu descobri que, pelo menos para isso, eu sei ter paciência.

As vezes a solução não é buscar respostas, mas sim apenas esperar que elas apareçam.

* Eu sei, "ideia" sem acento é horrivel. Mas fazer o que se ditongos abertos não são mais acentuados em palavras paroxítonas?

Sex and the City - Memorable Quotes

" She was a smart girl, until she fell in love."
-

"We were perfectly happy before we decided to live happily ever after."

Hoje eu tô assim ó, enfurecida. Enquanto o feriado foi bom e divertido, é ÓBVIO que essa semana vai ser ruim, né? QUE PERGUNTA! Porque além de tudo que eu tenho que passar, essa semana ainda é semana de provas. Ou seja, lá se vão minhas horas de lazer.

Ok, chega de draminha. Lá vou eu pegar os livros no carro...

Não economizei tempo para aproveitar bem o meu aniversário. No fim, acho que quarenta e duas horas sem dormir foi tempo suficiente para aproveitar bem osss diassss.

E ano que vem, 18!

Insubstituível

Não dá para negar, pessoas são insubstituíveis. O que vivemos com cada um é único, marcante, impossível de ser vivido com qualquer outro que seja. Mas é indicutível também, que os nossos sentimentos são totalmente substituíveis. Não é porque já amamos loucamente alguém que nunca mais possamos amar loucamente denovo. Bem como todo os outros sentimentos. Basta nos permitirmos sentí -los novamente, ou não. Tudo está nas nossas mãos.

Andei observando. Porque observar é uma ciência. E depois de muito observar, fica a pergunta: alguém ainda escreve os próprios perfis no orkut?

Tipo, escrever mesmo. "Eu sou assim assim assim". Olha, dos perfis que andei visitando, poucos escreveram o próprio about me. Praticamente todos deixaram suas definições idiossincráticas por conta de escritores e compositores, com seus textos inspiradores e músicas famosas.

Bom, então hoje apaguei o perfil copiado e colado e escrevi lá no about me.
Tá aí, ó.

Situação 1, você tendo uma conversa com uma amiga pelo msn e aí, como ela é sua amiga né, você a convida para o seu aniversário no sábado, óbvio. E aí ela fala que "vai cair no feridão, ô cabeça" e você nem liga porque desde quando é uma lei as pessoas viajarem nos feriadões? "Grande coisa", você responde, e ela diz que se não viajar te dá o retorno. Ok, situação 2, você na aula conversando com três amigas sobre seus planos e elas todas suplicando que peloamordedeus você comemore na semana que vem porque esse feriado todas estarão viajando. Legal, quarto pessoas a menos que eu gostaria que estivessem presentes no meu aniversário, tem como ficar pior? Claro que tem, chegou o momento da situação 3:

- Vai tá aí no sábado?
- Não voooou...vou pro sítio!

Hum, saco hein? Depois você chega em casa e ao entrar no msn se depara com com a situação 4: sua melhor amiga fala que no sábado ela

vai
pra
praia.

ô, ô, ô bosta mesmo. Qual a vantagem de fazer aniversário num sábado se todo mundo vai viajar? Bom, acontece, acontece comigo.

Se antes eu tinha alguma dúvida quanto ao que eu faria no dia do meu aniversário, agora não tenho mais. Será o que eu tinha previsto alguns post's anteriores, ou seja, nada demais, no biggie. Chutei a porcaria do balde.

Tarefas Inacabadas

Ontem eu estava pensando que se eu tivesse terminado tudo que eu comecei...bom, fica na utopia o que eu poderia vir a ser um dia.

Desde bem pequena, eu sempre fiz atividades extra-curriculares, mas nunca passei do "iniciante". Acho que a primeira foi o ballet, ainda em Miami. Fiz durante pouco tempo, acho que um mês, sei lá. Lembro que usei a desculpa de que a professora era muito chata para largar do ballet. Lembro que eu falava para minha mãe que se eu fazia uma posição errada com os pés, ela segurava meu tornozelo com tanta força para corrigir que me machucava.
Aí em 98, voltei para o Brasil e voltei pro Ballet. Queria ser bailarina né? Então tá. Fiz por uns 2 anos e acho que a única coisa que eu aprendi a fazer foi o demi plie. Mas bom, não desisti tão fácil. Até que um dia no colégio, abriram-se vagas às aulas de canto! Ah, larguei o ballet na hora para fazer as aulas de canto. Queria ser cantora né? Então mamãe me inscreveu nas aulas de canto. Podia me imaginar, um dia, cantando com uma voz tão linda, tão linda. Seria famosa. Reconhecida mundialmente pelo meu esplêndido talento.
Fiz duas aulas.
Era tão chato, sabe? Eu não tirei nada daquelas aulas. Era a coisa mais esquisita, a professora nos mandava correr em círculos, olha que bizarro. Como eu tinha me inscrito para aulas de CANTO e não de Ed. Física, desisti.
Aí, o colégio nos proporcionou aulas de ginástica olímpica. Novamente, me inscrevi. E acho que foi a única coisa que eu teria continuado, se não tivesse me mudado para Gravataí. Porque eu adorava demais as aulas de ginástica olímpica, e eu aproveitei muito as aulas. Chegamos até a participar de um "campeonato" na Sogipa, eu e minha turma. Ah, era um máximo, um máximo.
Mas depois de uns 6 meses, o sonho acabou. Mudei de colégio e de atividade extra-curricular. Na sexta e na sétima série, eu e Ju, Ju e eu, participamos da escolinha de vôlei do Dom Feliciano. Tá, isso quase nem conta, vôlei todo mundo sabe jogar, a gente só fazia por fazer.
Bom, depois passei a fazer aulas de violão, que também durou uns 6 meses. E adiantou alguma coisa? Olha, se adiantou, já esqueci de praticamente tudo que eu aprendi.
Depois veio Jazz. De novo, fiz duas aulas. Mas eu só desisti porque eu ia fazer aulas de italiano. Nem comecei as aulas, mas isso é só um detalhe okey?

Moral da história, se eu tivesse acabado com tudo que eu tivesse começado, eu poderia ser: uma dançarina, música e ginasta fenomenal. Ah, e também uma excelente nadadora, porque no meio dessa confusão toda eu também fiz natação.
Aí você pensa que eu sou muito indeterminada, muito irresponsável, mas calma, eu posso explicar. Meu problema não é esse. É que eu sou apressada demais, impaciente demais. E toda vez que eu começo alguma coisa eu já penso em como ela vai acabar, como que vai ser quando eu passar do estágio inicial.
"Apressado come cru", não poderia haver ditado melhor para mim.

Essa semana será maravilhosa. Porque não tem como uma semana com só 3 dias de aula ser ruim. Não tem, é im-pos-sí-vel. E não tem como a semana ser ruim (pelo menos pra mim) sabendo que sábado é o meu aniversário, né? Então fechar a cara esse mês, não vai dar, não dessa vez. Porque, olha a maravilha: depois da semana de provas (13 à 17) , tem mais um feriadão (20 e 21). Tô falando, Abril é mágico!

O único probleminha, é ter que estudar essa semana. Estudar e estudar muito. E terminar de ler O Primo Basílio, de Eça de Queiroz. E aquela semaninha de 13 à 17 que eu citei ali em cima...

**

Diferentemente de outras pessoas, eu gosto, não, na verdade eu aturo, segunda-feira por um único motivo que acontece sempre as 22h no Canal Sony. That's right, esse motivo se chama Grey's Anatomy. Indicado algumas vezes ao Emmy, a série médica roubou meu coração como Izzy Stevens roubou o de um paciente para salvar a vida do seu noivo, Denny Duquette. Que não adiantou nada, ele acabou morrendo mesmo.

Então hoje, as 22h, tenho um encontro com minha televisão. Quero só ver o que vai acontecer nesse episódio, boy I can't wait!

os meios para os corações das pessoas são...

chocolates!

Mas depois da OVERDOSE de hoje, darei um tempo as esplêndidas trufas de 1,20 da cacau show.

Aquela coisinha chamada orgulho.

' Não existe nada que impeça que fiquemos juntos, a não ser o meu orgulho.'
Quantas coisas já deixei de dizer por causa do meu indiscutivel orgulho? MUITAS coisas. E acredite, o que eu sentia era extremamente forte e sincero. Eu poderia muito bem ter dito tudo o que passava pela minha mente, mas meu orgulho não deixou.
São nessas horas que me pergunto: até onde o orgulho próprio nos beneficia? até que ponto podemos nos amar mais do que o outro? qual o problema de admitir ao outro e a si mesmo que precisamos de sua companhia, que, realmente, queriamos estar com ela naquele momento?
Admitir que todas aquelas noites mal dormidas foram por sua culpa e que, realmente, sua ausencia nos perturba. Admitir que não sabemos bem o que sentimos, mas que é algo que mexe muito conosco.
Afinal, qual o problema que há nisso? Sinceramente, eu não sei. Só sei que raramente consigo admitir essas coisas. Se alguém souber pra que o orgulho serve, por favor, avise - me. Ficarei grata em compreender esse sentimento.

Toda vez que eu vou almoçar no McDonalds do Bourbon Assis-Brasil eu passo por um ser estranho para as funcionárias do restaurante. Ontem, por exemplo, eu estava na fila com duas das minhas amigas e aí veio a moça nos atender:

- O que você gostaria?
- Oi, eu quero um combinado.
- Qual o sanduiche?
- McDuplo.
- E para beber?
- Nada.

Eu queria ter tirado uma foto, gravado, qualquer coisa, mas eu queria muito mostrar para vocês a cara que ela fez para mim. Como se eu tivesse dito para ela que o seu primo tinha morrido. Foi como se todas as funcionalidades do seu cérebro tivessem PIFADO, como se ela estivesse tentando compreender, tentando assimilar as coisas. Ela ficou me olhando por uns bons e demorados segundos antes de me dizer:

- Você não pode fazer isso.

hã?

Aí minhas amigas ficaram falando "pega alguma coisa para beber Paulinha, pega, vai", tipo, para a moça sair daquele estado de choque né? Mas não, eu não ia, de jeito nenhum, porque eu não bebo durante as refeições. Não dá, eu não consigo. Eu passo mal. Ia passar mal agora? Não né. Não, eu não ia pedir nada para beber. Ah não ia.
Aí a moça voltou ao seu estado normal e sugeriu que eu pedisse o sanduíche e as batatas separado. OK, foi o que eu fiz. Viu, foi difícil?

Aí no caixa:
- SÓ o sanduiche e as batatas?
- Sim.
- Sem bebida?
- (Porra,) não.
- Vai sair mais caro.
- Tá.
...
-Não vai querer bebida então?
- NÃO.

Um olhar de desdém caiu sobre mim. Qual o problema hein? Bom pra ti se você gosta de beber durante as refeições, mas eu tenho minhas preferências.

A que ponto o mundo chegou, a que ponto...

A Sutil Jogada Política

Vou ter que comentar. Porque acho que foi a notícia mais comentada nas últimas 20 horas. E eu mesma, quando ouvi, fiquei atônita. Ok, não fiquei atônita, mas um tanto surpresa.

Enquanto voltava para casa, ouvi na BandNews FM uma repórter comentar que o fato mais marcante do dia, na sua opinião, foi o Obama ter dito que achava do Lula "o cara". Não duvido da opinião do presidente norte-americano, mas questioná-la e analisar a frase dentro da situação mais aprofundadamente não fará mal, certo?

O jogo de palavras na política tem uma influência atroz e, sabendo escolher as palavras certas dentro de um contexto apropriado, ele pode vir a ser extremamente vantajoso para o estado. Neste caso, o estado norte-americano. Ao passo que o presidente da maior potência mundial elogia o presidente da nação brasileira, ele também reduz demasiadamente o anti-americanismo no Brasil, uma vez que uma parcela significativa da população se identifica com o Lula. Portanto, ele alinha indiretamente esta parcela da população à nova política externa norte-americana. E, ao mesmo tempo, abafa as pretensões de Hugo Chavez e seus aliados na América Latina.

Não estou dizendo que o cometário de Obama foi repleto de segundas intenções ou que não foi sincero. Mas é inegável o fato de que sua atitude foi extremamente oportunista, além de uma jogada política muito inteligente. Não é a toa que ele chegou ao cargo presidencial, e, se for relevar a minha opinião, quem é "o cara", é ele.

Abril, um mês mágico!

Tanto coisa boa acontece em Abril, não é? Vejamos, temos dois feriadões, a temperatura é agradável, festas bacanas (exemplos: festa na Paragem dia 4 e festa de integração do colégio dia 18), e ah! também é o mês do meu aniversário.

Dia 11 de Abril, um sábado, estarei comemorando meus 17 anos de vida.
(Mas alguém se importa? Eu que não. Quero é ter 18 anos logo e acabar com essa história de dependência!)

**

Em Janeiro, eu estava convicta de que eu não iria comemorar meu aniversário. No máximo, compartilharia com alguns amigos um pedaço de bolo. Aí lá por Fevereiro, me inspirei a comemorar meu aniversário depois de ver a festa que minha vizinha fez no seu aniversário. Mas ao longo de Março comecei a ter dúvidas quanto a essa comemoração. Agora, tô na dúvida. O que fazer? Onde comemorar?

No fim, acho que vou deixar para o que eu tinha planejado para Janeiro mesmo.
Bolo e guaraná muitos doces e deu.