- Vou começar a fazer academia hoje.
- Eu sei. Na verdade, tu me disse que ia começar na segunda, né.
- Não, eu disse que ia começar essa semana, só. Segunda de tarde eu tenho aula.
- E daí?
- Ah, sim! Eu eu chego em casa as 20h nas segundas, jura que vou ter disposição.
- Ué. Minha amiga estuda de manhã, trabalha de tarde e vai pra academia as 20h e fica lá até as 22h.

É impressão minha, ou as pessoas esqueceram que eu sou EU?

Essas são as coisas que eu acho que vão acontecer nesta nova temporada de Grey's Anatomy:

- Christina e Owen vão viver felizes para sempre;

- Meredith e Derek vão continuar plantando planos e sonhos para o futuro;

- O Chefe (Richard) vai fazer o possível para continuar como chefe, mas eventualmente vai sucumbir porque um grande amor vai aparecer/reaparecer na vida dele e ele, tomando como lição suas experiências, não vai preferir o trabalho sobre o amor desta vez;

- Callie e a pediatra vão assumir a sexualidade no maior estilo "I'M QUEER AND I'M HERE" e inclusive sair andando de mãos dadas pelo hospital;

- Lexie e Mark vão morar juntos;

- Alex e Izzy vão se separar porque se deram conta de que eles só se casaram porque a Izzy estava com câncer.

Quem sabe role uma gravidez da Meredith ali no meio, mas se isso acontecer, provavelmente vão deixar para o próximo final de temporada. Se a gravidez foi planejada ou não, isso eu já não sei.

Acontece que depois de cinco anos vendo o seriado, ele já se tornou um tanto previsível. Garanto que pelo menos uma das coisas que citei irá acontecer. Cês vão ver.

Weee

Eu nunca diria que um sábado aonde eu teria de acordar cedo para fazer uma prova poderia ser tão...proveitoso. Ainda tô meio wow com toda essa energia positiva que veio não sei da onde e parou em mim.

Vamos por partes:

Minha prova começava as 8h. Depois disso, eu ia almoçar com a Ju, ir pra casa da minha vó e ficar por lá até umas 19h, pegar um táxi e ir pra casa da Isy. Então que eu saí da prova, com o meu gabarito anotado a caneta no dedo para conferir as respostas com minhas colegas. Conferi com três pessoas. Tínhamos oito respostas em comum, sendo que a prova tinha dez questões. Como eu duvido muito que tenhamos todos errado na mesma letra, creio que fui bem na prova. Weeee!

Era recém oito e meia e a essas alturas do campeonato eu já estava ficando meio assim de ter que ficar lá na casa da minha avó atééé as 19h. O que eu ia ficar fazendo, afinal? Não tem nada lá, só minha avó. Não me levem a mal, eu amo muito minha avó, mas a ideia de ficar lá na casa dela até as 19h sem nada para fazer não me seduziu. Resolvi, então, que eu iria lá pra vó e voltaria com minha mãe na hora que ela fosse buscar meu pai no aeroporto (provavelmente ao meio dia). E o almoço com a Ju ficaria pra outro dia.

Liguei pra minha mãe pra avisar que eu ia ir pra casa da vó e ela disse que estava no Bourbon e que era pra eu encontrar ela lá, que a gente ia juntas. Weee, não tive que pegar ônibus, olha que BOM! Fui bem faceira pra casa da minha vó, de carro.

Chegando lá, liguei pra Ju e concordamos de nos ver outro dia, que era mais conveniente para nós duas. Ok. Mas ainda era cedo, né? Tinha que arrumar uma coisa pra fazer até as duas da tarde (a visita acabou tendo que se estender até as duas porque meu pai ligou avisando que ia chegar nesse horário). Então, peguei meu laptop, que agora anda comigo pra quase todo lugar que eu vou onde não tenha perigo de ser assaltada, e fui a procura de uma tomada para poder ligá-lo a bateria, porque né. Aquela coisa viciada não funciona sem ela. Como não achei tomada que SERVISSE, fui em busca de um adaptador na ferragem da esquina.

O adaptador custava 3, mas em virtude de eu não ter 3 reais em trocado, saiu por dois. Voltando pro apartamento, encontro uma nota de vinte reais no chão. Weee! Olhei para os lados. Ninguém. Olha, eu juro que procurei ser honesta e procurei por algum passante, mas não tinha ninguém. Então ficou pra mim.

Às duas horas fomos pro aeroporto. Enquanto esperávamos, eu e minha mãe fomos olhar umas lojas, mas com o intuito de comprar nada, claro. Mas, a quem estou enganando? Somos mulheres, e é claro que se avistarmos uma bolsa bonita e por um preço modesto, alguém vai ter que ceder. Nesse caso, o cartão. Comprei uma bolsa simplesmente to die for, exatamente no estilo que eu estava procurando.

(Claro que minha mãe pediu em troca os vinte reais que encontrei na rua. Mas ai, nem me importei, porque né? Acabei ganhando uma bolsa linda pela bagatela de 20 reais que eu achei no chão. Nada mais que justo.)

Ainda na loja, enquanto eu explorava os vários compartimentos da minha futura bolsa, eu, minha mãe e as funcionárias conversávamos. Contei dos meus planos de faculdade pro ano que vem e falei que gostaria de trabalhar. Minha mãe, super prática, já perguntou se eles não estavam aceitando jovens para trabalhar por ali e se não estariam interessados em mim, que sou fluente em inglês e seria super útil numa loja no aeroporto. Elas disseram que sim e já me passaram o e-mail para eu mandar meu currículo pra eles. Weee!

Daí meu pai chegou e fomos pra casa. Quando ele abriu a mala, surpresa! Mais uma bolsa muito linda que minha tia me mandou! Weee!

Depois de hoje, adotei a filosofia do meu pai: depois de uma onda de azar, vem uma onde de sorte. Bom saber que a onda de azar passou. Agora dá licença que vou curtir minha sorte! :)

Quero comprar um vestido preto, para usar com minha sandália vermelha. Quero comprar blusas que eu possa usar com cintos. Quero comprar vários shorts para usar no verão. Shorts jeans, shorts de cetim, shorts xadrez, shorts listrados, todos os tipos de shorts.

Quero comprar livros. Quero comprar um laptop novo. Quero comprar uma escrivaninha. Quero comprar uma estante nova. Quero comprar tinta para pintar meu quarto de uma só cor (atualmente ele está amarelo e azul).

Eu quero muita coisa.

E num universo paralelo, a esta hora, estaria eu vestindo um jeans simples, blusa nova e cinto vermelho combinando com minha sandália vermelha, numa festinha comemorando os 18 anos da Ge.

Em vez disso, tô em casa, em estado ridículo, postando no blog e com minha consciência martelando na cabeça, dizendo: "vá estudar, vá estudar."

Minha vida, pessoal.

Para você que acha que horóscopo é tudo a mesma coisa

"Tenha cuidado, Paula, entre os dias 19/09 (Hoje) e 07/10, com um certo sentimento de menos-valia e com pensamentos e atitudes que lhe levam a diminuir sua auto-estima, pois nesta fase o Sol estará se opondo à Vênus do seu mapa de nascimento. Este não é um trânsito particularmente forte, mas pode estar relacionado com uma tendência a enveredar por caminhos de autocrítica excessiva, com você se colocando em situações e circunstâncias em que sentirá inadequação ou desvalorização pessoal. Reconhecendo esta tendência antecipadamente, você pode evitar se expôr. Não permita que os outros lhe diminuam, mas saiba conscientemente que se alguém faz isso, é porque você se coloca em posição de permitir tal coisa!"

Questiono: horóscopos não foram feitos para nós nos sentirmos melhor? Para nos dar uma orientação? Para nos iludir com a ideia de que teremos sempre sucesso profissional e amoroso?

Que nada, Personare fala tudo na cara dura mermo e só me deprime.

Aspectos negativos da semana:

1) Vamos começar por terça (afinal, segunda já é ruim por si só): depois da aula, fui experimentar um casaco que vi na Thitãs. Não ficou legal. Fui experimentar outro casaco que vi na Thitãs. Também não ficou legal.
Fui pra aula de matemática, sem almoçar porque perdi meu tempo vestindo um casaco que ficou uó em mim.
Fui pra aula de canto, sem almoçar, porque não tive tempo de comer alguma coisa entre um aula e outra.
Voltei pro Bourbon, a pé, naquele calorão, de moletom, porque a blusa que eu usava era uma das mais bagaceiras que eu tenho, que eu vesti porque não pensei que seria necessário tirar o moletom.
Comprei meu almoço e fui pro escritório. A pé. Naquele calorão. De moletom.
Lembrando que existe uma distância considerável entre o escritório e o Bourbon.

Fiquei esperando duas horas sem fazer bosta nenhuma no escritório até ir para casa.

2) Quarta a noite: 32 espirros sucessivos. Começa meu inferno-astral.

3) Quinta: aula com direito a dor de cabeça, mal estar, cansaço, blá blá blá. Resumindo, eu gripei. Cheguei em casa e eu já não conseguia respirar direito, acho que nem PENSAR direito.
Fui falar com minha mãe sobre ir para Caxias no finde, pro aniversário de uma das minhas melhores amigas. Algo que estive programando pelos últimos dois meses. Pedido negado, porque, "olha o estado que tu tá, Paula". Além do que, eu tenho prova semana que vem e existe o risco de o mundo parar se eu não estudar um sábado. Ah, tem mais isso: eu tenho prova semana que vem. :)

Aspectos positivos da semana:
1)





Então...

Às vezes eu até me assusto com o quão intolerante eu consigo ser com algumas pessoas, mesmo as mais próximas de mim. Mas é que tem dias que eu não posso com detalhes da vida amorosa alheia.

Ah não, fico irritada.

Finalmente, depois de meses e meses, estamos com intenet wierless de novo aqui em casa! Agora acabam as brigas nos finais de semana entre eu e meu irmão quanto a questão do som no escritório, aonde eu queria ouvir música e ele queria ouvir os barulhos dos jogos dele.

Aí que eu subi com meu laptop aqui pro meu quarto, faceiríssima, quando me dei conta de que, na verdade, eu nem uso mais tanto a internet como eu usava há alguns meses. Então não faz tanta diferença assim.

Mas, ainda assim, nada como poder ouvir música, escrever no blog, baixar filmes e acessar o msn diretamente do conforto da minha cama! Isso até que faz uma boa diferença. :)

Depois de ter escrito o livro "Antes de Morrer", Jenny Downham poderia escrever uma segunda versão do livro, narrada não pela personagem Tessa, mas pela melhor amiga dela, a Zoey. Seria legal saber um pouco mais da vida dela: o quase-relacionamento com o Scott, a questão das drogas (contei), a gravidez (contei), a morte da amiga (contei de novo-o)...

Acho que ia dar um livro bem bom.

O mi-mi-mi do dia

Quando minhas amigas estavam solteiras, eu estava solteira; quando minhas amigas estavam engatadas com algum cara, eu estava solteira; e quando minhas amigas estavam namorando, eu continuei solteira. E querem saber por quê?

Porque fizemos um pacto. Um pacto meio mútuo, mas enfim. Um pacto de que só íamos nos envolver em relacionamentos sérios depois de muito tempo. Porque ninguém queria namorado, ninguém queria compromisso. E o que aconteceu? Grande maioria se entregou ao namoro ou ao namoro em potencial.

Mas eu estou aqui, fielmente cumprindo minha parte, servindo de exemplo pro mundo. Ou pelo menos faz de conta que é isso que eu tô fazendo, pra eu não me sentir tão abandonada assim, hahahahahaha.

Minha gente, é domingo e eu tô numa deep groove daquelas, onde eu não sei o que fazer, o que pensar e mimimimimimi. Sei que tudo isso vai passar quando, sei lá, minha cabeça voltar a fazer sentido. Mas acho que hoje não é o dia. Então deixa eu fazer drama.

Fazia muito tempo que eu não ficava tão mal humoarada como eu tô hoje. Acontece que eu acordei bem, mas no momento em que eu comecei a interagir com as pessoas eu fui ficando cada vez mais irritada.

É gente que manda a gente fazer ligações por elas, é almoçar massa sem molho, é ter que ouvir barulhos de bombas e tiros do jogo do irmão que se recusa a baixar o volume, é gente sem noção vindo falar comigo no msn quando eu deixei bem claro no meu nick que eu não tô a fim de conversa (algumas exceções, claro), é amiga minha vindo me falar cada coisa que eu vou te contar...

meu coração quase não aguenta.

Mulheres Inconstantes

Tenho um professor que é um sarro. Tem gente que não gosta dele, acha ele muito mal humorado, ou muito intolerante. Mas eu adoro ele. Ele é sarcástico e sempre tem uns comentários ótimos sobre os mais variados assuntos, que ou podem nos fazer rir nos fazer refletir. No fundo, por trás de toda aquela imagem semi-arrogante, eu vejo um cara legal.

(Por que eu sempre vejo caras legais onde ninguém mais vê? Por quê?)

Mas enfim, numa aula dessas ele largou um comentário que muito me fez rir:

- Vocês mulheres são muito estranhas. Quando tão naqueles dias, não pode trocar uma palavra, porque vocês estão mal. Na semana anterior também não podia falar nada, porque vocês também estavam mal. E na semana seguinte ainda não dá pra falar nada, porque como vocês recém saíram daqueles dias, vocês ainda estam mal. Ou seja, só tem UMA semana no mês que vocês tão bem!

Quando eu falei isso pra Ju, ficamos rindo uns 30 minutos no telefone. Porque é verdade, né? Nós, mulheres, somos assim mesmo. Inconstantes. E pra falar a verdade, às vezes não é nem por uma questão de hormônios, mas sim pura frescura.

Por exemplo, vontade absurda de comer doce é condenada até a morte pelas mulheres, aí chega aquela semaninha especial e a gente abusa no doce porque ahhh, é TPM. É. Faz de conta que é culpa dos hormônios que você repetiu a sobremesa.

Ou então aquela conversa super normal que você estava tendo com alguém que de repente tomou um rumo bizarro porque você estourou e falou absurdos, ora, isso não é sua culpa. São os hormônios que subiram até sua cabeça e te fizeram perder o controle.

A gente sabe que não são sempre culpa dos nossos hormônios. As vezes é só uma desculpa pra comer mais chocolate e pra não passar imagem de louca pras pessoas. E vai ser assim até o final da vida, nós com nossas "desculpas". Porque mesmo que chegue determinada etapa na vida de uma mulher em que ela não precise, hum, passar por tais situações, bom, ainda existe a menopausa, amigos! Mais uma variação nas taxas hormonais!

Acho que a única fase da vida em que somos normais é na infância, mesmo.

Não sei se meus devaneios foram culpa dos meus hormônios ou minha, mas admito que já os acusei de instabilidade emocional sem que eles fossem os culpados. Hoje, no entanto, aprendi a controlar um pouco essas emoções. Por isso estou dizendo que boa parte dessa história de TPM é pura invenção. Vai ver somos inconstantes porque às vezes nos convêm agir de maneiras diferentes: estourar e depois pedir desculpas, comer doce sem sentir culpa, chorar ouvindo aquela música porque ela nos faz lembrar de uma velha ferida. Quem sabe o ideal mesmo seja aprender a lidar com esses devaneios e só usar a desculpa da TPM quando for absolutamente necessário.

Esses tempos no Canal Sony passava um comercial do seriado Grey's Anatomy. O comercial em si não era muito do meu interesse, afinal, eu já sei de poucas e boas que a próxima temporada da série aguarda. Mas enfim, uma coisa naquele comercial me chamou a atenção. Nos últimos segundos, toca uma música que muito me agradou e desde então estou tentando descobrir qual o nome da música.

Eis que estou vendo o Warner Channel e ta-dá! Outro comercial com a mesma música! Fiquei esperando o vocalista cantar alguma coisa, pra poder tirar uma frase e pesquisar por "trecho" no vagalume, mas não fui muito feliz, não. A música é puro instrumental.

Mas eu sou brasileira e não desisto nunca então APELEI. Entrei na comunidade do Warner Channel e encontrei o tópico "alguém sabe o nome da música...", onde mais algumas pessoas estão em busca pelo nome dessa música e nada.

Hoje a minha sorte aumentou um pouco e alguém postou lá no tópico o video do comercial, pra facilitar as coisas (eu não tinha encontrado no youtube o video do comercial, também).

Então, pelamor, se alguém souber o nome dessa música, faça eu e mais 1256 pessoas felizes e me diga!



(O mais engraçado é que passeando lá pelo youtube encontro um video cujo título era "ALGUÉM SABE O NOME DESSA MÚSICA?". Fui ver e era o comercial, gravado por algum amador em casa que ficou com a câmera a postos pra quando o comercial passasse na TV. hahahahahahaha é muito querer)

Bem que eu comentei com uma amiga hoje, que amizades dependem muito das circunstâncias da vida. Dependendo do momento e do que a gente passa, a gente se aproxima ou se afasta de algumas pessoas, embora isso não implique necessariamente que a amizade e todo o carinho que temos por elas diminuam.

Engraçado é, que enquanto comentávamos sobre isso, eu percebi que era exatamente isso que tinha acontecido entre eu e ela. Nos afastamos por um tempo, mas dadas algumas situações, eu e ela nos reaproximamos muito e voltamos a ter um vínculo muito parecido com o que tínhamos há algum tempo atrás, apesar do fato de levarmos vidas e termos pensamentos um pouco...diferentes.

É confortável saber que, apesar de nossos caminhos seguirem rumos diferentes, algumas coisas nunca mudam.