Eu nunca diria que um sábado aonde eu teria de acordar cedo para fazer uma prova poderia ser tão...proveitoso. Ainda tô meio wow com toda essa energia positiva que veio não sei da onde e parou em mim.
Vamos por partes:
Minha prova começava as 8h. Depois disso, eu ia almoçar com a Ju, ir pra casa da minha vó e ficar por lá até umas 19h, pegar um táxi e ir pra casa da Isy. Então que eu saí da prova, com o meu gabarito anotado a caneta no dedo para conferir as respostas com minhas colegas. Conferi com três pessoas. Tínhamos oito respostas em comum, sendo que a prova tinha dez questões. Como eu duvido muito que tenhamos todos errado na mesma letra, creio que fui bem na prova. Weeee!
Era recém oito e meia e a essas alturas do campeonato eu já estava ficando meio assim de ter que ficar lá na casa da minha avó atééé as 19h. O que eu ia ficar fazendo, afinal? Não tem nada lá, só minha avó. Não me levem a mal, eu amo muito minha avó, mas a ideia de ficar lá na casa dela até as 19h sem nada para fazer não me seduziu. Resolvi, então, que eu iria lá pra vó e voltaria com minha mãe na hora que ela fosse buscar meu pai no aeroporto (provavelmente ao meio dia). E o almoço com a Ju ficaria pra outro dia.
Liguei pra minha mãe pra avisar que eu ia ir pra casa da vó e ela disse que estava no Bourbon e que era pra eu encontrar ela lá, que a gente ia juntas. Weee, não tive que pegar ônibus, olha que BOM! Fui bem faceira pra casa da minha vó, de carro.
Chegando lá, liguei pra Ju e concordamos de nos ver outro dia, que era mais conveniente para nós duas. Ok. Mas ainda era cedo, né? Tinha que arrumar uma coisa pra fazer até as duas da tarde (a visita acabou tendo que se estender até as duas porque meu pai ligou avisando que ia chegar nesse horário). Então, peguei meu laptop, que agora anda comigo pra quase todo lugar que eu vou onde não tenha perigo de ser assaltada, e fui a procura de uma tomada para poder ligá-lo a bateria, porque né. Aquela coisa viciada não funciona sem ela. Como não achei tomada que SERVISSE, fui em busca de um adaptador na ferragem da esquina.
O adaptador custava 3, mas em virtude de eu não ter 3 reais em trocado, saiu por dois. Voltando pro apartamento, encontro uma nota de vinte reais no chão. Weee! Olhei para os lados. Ninguém. Olha, eu juro que procurei ser honesta e procurei por algum passante, mas não tinha ninguém. Então ficou pra mim.
Às duas horas fomos pro aeroporto. Enquanto esperávamos, eu e minha mãe fomos olhar umas lojas, mas com o intuito de comprar nada, claro. Mas, a quem estou enganando? Somos mulheres, e é claro que se avistarmos uma bolsa bonita e por um preço modesto, alguém vai ter que ceder. Nesse caso, o cartão. Comprei uma bolsa simplesmente to die for, exatamente no estilo que eu estava procurando.
(Claro que minha mãe pediu em troca os vinte reais que encontrei na rua. Mas ai, nem me importei, porque né? Acabei ganhando uma bolsa linda pela bagatela de 20 reais que eu achei no chão. Nada mais que justo.)
Ainda na loja, enquanto eu explorava os vários compartimentos da minha futura bolsa, eu, minha mãe e as funcionárias conversávamos. Contei dos meus planos de faculdade pro ano que vem e falei que gostaria de trabalhar. Minha mãe, super prática, já perguntou se eles não estavam aceitando jovens para trabalhar por ali e se não estariam interessados em mim, que sou fluente em inglês e seria super útil numa loja no aeroporto. Elas disseram que sim e já me passaram o e-mail para eu mandar meu currículo pra eles. Weee!
Daí meu pai chegou e fomos pra casa. Quando ele abriu a mala, surpresa! Mais uma bolsa muito linda que minha tia me mandou! Weee!
Depois de hoje, adotei a filosofia do meu pai: depois de uma onda de azar, vem uma onde de sorte. Bom saber que a onda de azar passou. Agora dá licença que vou curtir minha sorte! :)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário