sábado, 28 de fevereiro de 2009

São 16h e eu e meu irmão estamos sem almoço.

Marcelo: - Paula, tá com fome?
- Eu não. Tô acustumada.

Porque sério, só minha família faz isso. Tipo, não comer.

É sabado, meu penúltimo dia de férias. Último, se for pensar, porque o domingo é o dia que antecede a segunda, então já foi contaminado. E ainda por cima não dá para sair de noite, porque tem que dormir cedo. Enfim, é sábado, meu último dia de férias. Dá um tempo, não vou ficar fazendo almoço.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Coloquei no nick do MSN a palavra "cansei" e umas milhões de janelinhas estavam abertas quando retornei ao pc me perguntando do quê eu tinha cansado.

Credo, eu só tô cansada de andar o dia inteiro. Minha cama e meu travesseiro solucionaram esse problema.

Aposto que todo mundo tava esperando uma história suuuuper dramática a partir dessa palavra, do tipo "ah, cansei de chorar por aquele bastardo" ou "ah, cansei de ser tratada desse jeito". Povinho dramático esse dos meus "contatos online", hein.
Quem reclama daqueles dias em que você acorda as 8h da manhã com o barulho do cortador de grama do vizinho não sabe a tortura que é acordar as 8h da manhã - depois de ter ido dormir as 4h da manhã - com o barulho INFERNAL da furadeira sendo utilizada no sótão (BEM EM CIMA DO MEU QUARTO) pelos operários que vieram instalar ar condicionado nos cômodos da casa.

Mas passou, passou.
Tive a melhor idéia para um post e não tô conseguindo montar um texto sobre o assunto.

Vou tentar de novo amanhã.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Sei lá, apesar dela ter sido a mulher que me criou, eu e minha mãe somos muito diferentes uma da outra. Ela é a pessoa mais paranóica que existe. No mundo inteiro. Gordura vegetal, alface mal lavada, pó, sol, chocolate, tudo isso MATA viu gente?

Socorrooo, minha mãe tá IMPOSSÍVEL!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Ontem aconteceu o inédito: meu pai deixou eu beber. Wow.

E mesmo que eu estivesse com a maior dor de cabeça, o maior sono e o maior enjoo ontem, eu segui o conselho da minha prima agregada:

- Aproveita, não é sempre que dá para beber em casa.

E assim o fiz!

Margarita, sal e tequila pra mim!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Life's Premiere

Ontem de noite eu tava sozinha em casa quando resolvi me direcionar à sala de TV. Aí eu resolvi comprar um filme na "Cine Sky": O Melhor Amigo da Noiva. Suicídio emocional ver uma comédia-romântica quando se está sensível, melodramática, desiludida e solteira, eu sei. Mas comprei, vi, gostei, adorei, amei.

Começamos pelo protagonista, o Tom. Que demais aquele homem, caramba. E não tô falando da aparência - Patrick Dempsey (ator que interpreta Tom) nem é tão bonito, só muito, mas muito charmoso - tô falando da atitude. Decidiu, considere feito: foi lá e roubou a noiva do outro, na CARA DURA.
Depois tem a história deles. E a intimidade deles. E a sinceridade entre eles. E, o que mais? Mais alguma coisa também.

Os efeitos colaterias que surtiram em mim depois desse filme não foram nada mais que os esperados, é claro. Fiquei mais sensível ainda, com o final feliz, mais melodramática, pelo fato dessa história ser um mero conto de fadas, mais desiludida, porque não existe homem que vá a cavalo impedir um casamento, e o óbvio, continuei solteira.

A vida real poderia ser um pouco mais irreal, não é? Pelo menos por um momento, onde exatamente o que você procura aparece na hora em que você precisa. Desse jeito ninguém iria se decepcionar. Em vez disso, vamos lá pessoal, vamos nos conformar com nossos desamores, vamos lá curar nossas feriadas e tirar uma nova lição delas e esperar que o nosso final feliz esteja reservado para a próxima estreia.

Obs: Melodrama, já cheguei.

All the Rong Reasons

Erro Favorito

Essa coisa de que a maturidade nos ensina a viver melhor é mais ou menos verdade. Ao entrarmos na segunda metade da vida, realmente ficamos mais espertos, não perdemos mais tempo à toa, compreendemos melhor nossas escolhas e renúncias, enfim, a vida se torna mais ágil, mas quanto aos erros e acertos, fica tudo na mesma. Acertamos onde já acertávamos antes, e erramos igualzinho como sempre erramos.

Nem mesmo se consegue trocar erros antigos por erros novos.

Eu cometo os mesmos erros desde que me conheço por gente. Desde guriazinha. Meu erro maior é a impaciência. Eu não sei esperar as pessoas darem o passo em minha direção, eu avanço e atropelo, porque a ansiedade não me permite atitudes civilizadas tipo "aguardar o momento do outro". Que aguardar, que nada.

- "Já tem a resposta?"

- "Você já está vindo pra cá?"

- "Leu meu e-mail?"

Logo eu, a defensora número 1 da placidez humana. A que considera a coisa mais notável do mundo ser calma e respeitar o ritmo natural da vida. A que faz poesia sobre o magnificência do tempo. A que estimula a meditação e a contemplação do universo. Balela. Sou uma fominha.

E claro que, depois de receber minhas respostas - meio capengas, por causa da minha pressa - eu fico me martirizando. Por que não esperei? Por que dei bandeira? Por que forcei a barra? Por que fui tocar naquele assunto espinhoso? Teria sido tão mais elegante ficar na minha. Prometo que da próxima vez ficarei de bico calado.

A próxima vez! Que piada. Nunca fui boa aluna, não vai ser agora que vou aprender alguma coisa.

Eu anuncio em primeira mão todos os meus atos e todos os meus sentimentos, extra, extra! Eu me jogo, me disponibilizo, me dispo, me coloco a serviço de deus e do diabo, eu não me economizo! Sou controladora, mas não controlada, enfio os 10 dedos na tomada, levo choque, e mais tarde repito a dose, novo choque: sou uma viciada em arrependimentos emocionais.

O que me conforta é que esse apego aos meus erros me inspira versos, crônicas e ficção, me ajuda a construir personagens, a dar-lhes uma vida que parece de verdade, e enriquece minha própria história, dá a ela credibilidade, já que ninguém confia muito em quem apenas acerta. Qual o seu erro favorito? Pode ser um homem que lhe despreza. Uma mulher que nunca retorna as ligações. Você se expõe demais. Ou de menos. Fala muito de você mesmo. Acredita nas mentiras que inventa. Em que erro você se apegou com tamanho carinho que nunca mais conseguiu abandonar?

Eu sei que a gente acerta muito, e os acertos nos transformam em alguém melhor, alguém que evolui, que sobe degraus no conceito da humanidade. A cada acerto somos reinaugurados, ficamos mais longe das nossas imperfeições. Mas é a reincidência nas bobeadas que autentica nosso lado mais verdadeiro, humano e normal. (Martha Medeiros)


Desenterrei esse texto no site da Zero Hora e resolvi colocar aqui. É que acontece que eu me identifico demais com cada palavrinha, every single one.

Eu "me apeguei" a diversas características idiossincráticas, inclusive uma ou duas não tão boas. Meus "erros favoritos" estão sempre aparecendo, já são praticamente previstos, embora eu não quisesse que fosse bem assim. Afinal, ninguém erra de propósito.

E quem sabe, quem sabe, seja bom que eles existam, até certo ponto. Porque são nossos defeitos que mostram o nosso lado mais real e menos forçado, é a única coisa que você pode ter certeza que ninguém finge. E,eu acho, que é também a maneira mais pragmática para desvendar o que realmente sentimos.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Três vivas para o ar condicionado que foi instalado hoje no meu quarto! \o/

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Irmão Nerd

- Paula, quer a solução do problema das esferas?

E antes que eu pudesse responder,antes que eu pudesse sequer lembrar do que ele se referia, ele conecta o pen-drive no pc e me mostra o esqueminha que ele fez.




Ah, tá...

Eu só queria saber o que ele faz durante o trabalho.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O poder da minha mente é algo.

Ontem eu tava aqui, no meu quarto que pode facilmente ser confundido por um forno e pensei, só pensei, que tudo que eu mais queria era um ar condicionado. Aí meu pai chegou em casa dizendo que vai colocar um no meu quarto.

Será que isso vale também por todas as outras coisas que eu quero? Porque eu também quero um scarpin vermelho se for o caso.

**

Faltando agora 12 dias para a volta às aulas!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Qualquer que seja o motivo, um coração partido continua sendo um coração partido.

Eu ouvi essa frase assistindo um seriado, e me fez sentir menos "culpada" pelas vezes que eu chorei por algo ou alguém. Porque quando a dor passava, quando eu não ficava mais incomodada com o assunto, era quando eu percebia que lágrimas não eram necessárias comparado à tantas tragédias que acontecem ao redor do mundo.

Mas acontece que dor não é algo que se controla, e não temos culpa pelo o que sentimos, seja bom ou seja ruim. Não existe maneira de freiar um sentimento, e não existe maneira de nos privar de todas as mágoas. O que quer que tenha acontecido para sentir o que sentimos, é irrelevante. No final, o resultado é o mesmo, um coração partido.

A diferença é como você encara a situação, e por quanto tempo você suporta ficar com o coração partido antes de colar todos os pedaços de volta.

Você pode deixar-se vencer ou não. O que sentimos pode ser inevitável, mas nós é que tomamos a escolha de seguir em frente. E seguir em frente também pode ser doloroso, claro. Mas o depois compensa.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Feitooo, comprei um livro! In english! \o/

Nas férias livros são necessários, né. Aí eu tava aqui, morrendo de vontade de ler um, mas nada das pratileiras da Livraria Cultura me agradavam. Mas o que tava na pratileira do meu quarto, agradava.

"A Cidade do Sol", de Khaled Hosseini, foi o livro que eu mais gostei. Li ano passado, em português. E eu tava com tanta vontade de ler de novo que resolvi ser pragmática e comprar o livro em outro idioma. Assim eu mato a vontade de uma forma diferente.

Um último agrado antes das aulas começarem. Depois, leituras obrigatórias da UFRGS para mim.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Quê?!

Acabei de postar que tô louca para a volta às aulas, e é verdade. Mas vamos ser realistas, no meio do ano tudo que a gente mais precisa é de uns 10 dias de folga. No mínimo. Aí eu estive crente que assim seria esse ano, como sempre foi. Aí no msn:

Natália diz:
e tu viu as nossas ferias de inverno que longas que vão ser o.o ?
do dia 27 ao 30


Por quê? Por que tão pouco? Por quê?

Me diz, como que eu vou viajar se em 3 dias não dá nem tempo de respirar? Vou te contar, a gente passa o maior tempo sonhando com uma viagem, e aí acontece isso. Tudo que eu quero é que a Nati esteja errada. Que as fontes dela estejam erradas. Que me digam que é só uma brincadeira. Que eu acorde e me digam "calma, foi só um sonho".

[15]

Assim como muitos, inicio hoje a minha própria contagem regressiva para o mês de Março (que é a mesma para todo mundo, né, mas enfim)!

Março, aaah, Março...volta às aulas, aulas de canto, trabalho (porque alguém precisa pagar pelas aulas de canto. Ou pelo menos metade), academia levada a sério (porque nas férias não dá pra levar nada a sério, convenhamos...). Enfim, uma vida além da Paragem.

Faltando agora 15 dias! Can't wait!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Eu preciso é de uma pessoa disponível 24 horas por dia para fazer minhas unhas. Toda vez que eu quiser minhas unhas bem feitinhas, sai do meu armário uma manicure com o kit todo at my service.

Assim eu me poupo de ficar tão irritada toda vez que eu tento fazer minhas unhas e me deparar com a porcaria que ficou.

Disfarçando o Humor

Tem dias que eu desejo mais do que nunca que as pessoas não me levassem a sério quando eu de mau humor. Que elas simplesmente aceitassem e deu, como meu irmão faz. Porque com ele eu posso ser super grossa e ele não vai dar bola, muito menos ficar ofendido.
Mas, em vez disso, eu tenho que me controlar e distorcer o que eu falo do que eu realmente queria falar.

Como eu ajo:

- Que foi contigo, hein?
- Ah, nada...dá licença?

Respiro fundo e saio.

Como eu gostaria de agir:

- Que foi contigo, hein?
- de mau humor, e não a fim de conversa. Sai da minha frente.

Reviro os olhos e saio.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Pouco depois de sair do escritório eu e meu pai fomos no supermercado.

"Compra o que tu precisa", foi o que ele disse. E foi o que bastou para meus olhos brilharem.

- Ah Pai, acho que não precisa de tanta coisa, deixa eu ver...ah! todinho! Que saudades de tomar todinho pronto! Vamos levar umas ameixas também, faz tempo que eu não como. E...AH! MAÇÃ VERDE!Tá faltando pães e frios também. Hum, que mais? Shampoo, condicionador, creme para pentear...


E ele aceitou tudo numa boa. Aproveitei a chance para comprar quase toda a linha de produtos para cabelos da L'oreal Paris. Quero ver meu cabelo não ficar comprido e macio agora.

Quase chegando ao caixa avisto o freezer dos sorvetes Häagen-Daz. Olhei para ele e pensei se meu pai iria ceder ao ponto de comprar um ponte do tamanho de uma lata de refrigerante por R$ 16,90.

E ele cedeu, e eu descobri o sabor inigualável de um Häagen-Daz Chocolate Midnight Cookie.
Passar dois dias na casa da minha avó é como fazer um teste de paciência. E eu, é claro, sempre falho.

De tarde, tentando dormir:

- Mana, não quer que eu feche a janela?
-Não, não precisa.
- E eu desligo a luz?
- Sim.
- E eu fecho a porta?
- Aham.

Passam-se 3 minutos.

- Mas tu não quer mesmo que eu feche a janela?

Eu só queria dormir. Só isso.
Só.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Eu era assim?

Ainda bem que a gente toma consciência nessa vida e, uma hora ou outra, resolve mudar. E as vezes, a gente nem percebe o quão grande foi o pulo. Simplesmente aconteceu.

Mas são em situações como as de hoje que eu agradeço o que quer que tenha acontecido na minha vida para eu ter mudado. Estava eu olhando o perfil do meu irmão no orkut e vi que o meu depoimento continuava no topo. Um depoimento que eu escrevi há dois anos, que só se salva pela ortografia. Porque o resto, bom, é "resto" mesmo.

Comecei a pensar em como eu agia e como eu pensava e me deu vontade de voltar no tempo e deixar de ser tão retardada. Como que uma pessoa daquelas tinha amigos, hein? E como é que as pessoas tinham a cara de pau de mentir para mim dizendo que eu era "muito madura para minha idade"? Porque não tem como uma pessoa que sai perguntando na festa para 432 guris "será que rola?" só para depois dizer "então deita que eu te chuto" ser madura. Nem um pouco.

Admito que não vou ficar me iludindo achando que eu já sou super madura. Ainda falta muito, e tenho quase certeza que daqui a dois anos eu vou reler depoimentos, scraps e postagens antigas e pensar a mesma coisa: "como eu tinha coragem de sair de casa?". Acontece. E de certa forma, isso é bom. Demonstra que eu consegui aproveitar tudo no seu tempo, e que com algumas experiências eu aprendi algo novo.

O objetivo não é apenas mudar, mas sim melhorar.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Tem alguma coisa sugando toda a minha energia, porque até descer a escada é um tormento. Não sei como isso é possível, porque muita coisa eu não faço. Aliás, só não falo que eu tô uma completa inútil porque eu fui na piscina e na academia hoje.

Essas férias me esgotam.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Minha família toda tá atucanada tentando resolver a charada que meu irmão nos deu pra resolver. Inclusive eu.

" Você tem 8 bolas e uma balança de pratos. Entre essas oito, uma delas é ou mais pesada ou mais leve. Você só pode pesar três vezes as bolas para descobrir qual delas é a diferente, e, se esta é mais pesada ou mais leve das outras."

Fácil, né? Não. Faz aproximadamente uma hora que eu tô ouvindo hipótese atrás de hipótese da minha mãe e da minha prima de como chegar ao resultado.
Progresso: zero.
Mas...desistir? Ah, jamais! Uma hora cai a ficha.

Chega, quero AULAS

Cansei das férias. Eu, Paula, cansei das férias. Cansei de ficar parada, cansei de não ter o que fazer, cansei de ficar em casa. E comecei a sentir saudade das aulas.

Eu sei que durante o ano eu reclamo muito das aulas. Porque realmente, é um saco ficar me atormentando com a nota que eu preciso tirar em matemática, com o trabalho que tem que fazer valendo 2 pontos, com a redação que tem que ser entregue no dia seguite. Fim do mundo não é, mas chato sim. Mas existem coisas que compensam, e compensam muito. Um 10 numa redação. Uma aula de história com muitas risadas. Colegas idiotas. Sair da aula e ir almoçar no Bourbon e depois olhar as vitrines das lojas (só olhar, só olhar). E por ultimo mas definitivamente não menos importante, minhas amigas. O que eu mais sinto falta, são delas, porque durante o recreio, durante a aula ou depois daquela prova que todo mundo sai dizendo: "eu fui MUITO mal!" , eu ria muito, mas muito mesmo.

Comecei a sentir saudades das aulas porque apesar de ter momentos em que eu tenho vontade de chutar o balde e parar de estudar, têm também seus momentos bons, que compensam todo o draminha que eu faço.

Além do quê, to me sentindo a maior inútil ficando em casa todo dia e o dia todo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A Maior Festa do Planeta?

Planeta Atlântida, duas palavras: NUNCA MAIS.

Fui só no segundo dia (sábado) este ano e já foi mais que o suficiente. Além do fato de eu não ser a maior fã das bandas que tocaram, a exceção de NxZero - que aliás, já gostei bem mais -, a tão dita "Maior Festa do Planeta" perdeu seus encantos, pelo menos para mim. Tudo continua exatamente igual, exeto a programação. E como eu não continuo exatamente igual, achei o Planeta um saco, pode-se dizer que foi até mesmo entediante.

Então, a menos que no próximo Planeta Atlântida toque Fall Out Boy, eu dispenso. E como as chances de tocarem Fall Out Boy são...o quê? 0%?, eu definitivamente não vou ir.

**

É fato que quando entramos nessas furadas, a presença de alguém que você ama e adora é essencial. No meu caso, a Gabi. Estávamos no maior tédio esperando o show do Vitor e Leo acabar e ir logo pra casa quando ela me fala do garoto que estava sentado a nossa frente. Quando vi, a gente tinha inventado toda uma história de amor pra ele e pra amiga que estava com ele.

Muita besteira em muito pouco tempo.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

"I know, I'm no Superman..."

Não importa qual seja meu humor, uma coisa é certa: eu vou sempre rir muito se eu ligar a tevê e estiver passando "Scrubs". Trata-se de um seriado muito cômico retratando a vida de médicos e enfermeiras do hospital Sacred Heart. Mas além das situações hilárias, no final de cada episódio sempre é passada uma espécie de reflexão. Ou seja, eu acabo rindo e chorando a cada episódio.

Mas o melhor de tudo é a trilha sonora. Eu não sabia que eu gostava de blues antes de baixar a theme song do seriado. A música se chama "Superman", de Lazlo Bane. Ela não diz muita coisa, mas me faz pensar em uma coisa bem importante. Me faz pensar que, se passamos por momentos difíceis ou não, precisamos de alguém para estar do nosso lado. Alguém que nos faça manter a calma, que não nos deixe desistir, que esteja tão preparado quanto nós próprios para o que vier. Alguém que se mantenha ao nosso lado, independentemente do que for acontecer. Se você perdeu o emprego, ou se você brigou com os pais. Nos momentos difíceis e nos momentos mais difíceis ainda, precisamos de apoio. Porque ninguém é uma ilha, e não levamos nada dessa vida se passarmos por ela sozinhos.

" You've crossed the finish line
Won the race but lost your mind
Was it worth it after all

I need you here with me
Cause love is all we need
Just take a hold of the hand that breaks the fall

Well I know what I've been told
Gotta break free to break the mold
But I can't do this all on my own
No I can't do this all on my own
I know that I'm no Superman "

Agradeça a quem quer que esteja ao seu lado, sem ela muitas coisas não teriam sido possíveis.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

"Com que roupa eu vou...?"

É um saco arrumar as coisas para passar um final de semana na praia. Como que eu vou escolher uma roupa pra passar o domingo se eu não sei como que vai estar meu humor até lá? Porque tudo depende. Exemplo: se eu estiver de bom humor eu aceito colocar uma blusa bem bonita , saia jeans e usar salto. Mas se eu estiver de mau humor, eu vou querer colocar short jeans,blusa preta e tênis.

Mas... E SE eu estiver irritada? Ou entusiasmada? Ou triste? Minha mala - que não é nem mala, é mochila - não suporta tanta roupa se eu levar em conta todas as roupas que eu posso usar dependendo do meu humor.

Além do que, eu preciso de roupas para usar durante o dia E roupas para usar de noite. Aí é mais um drama. Nós vamos onde de noite? Nós vamos sequer SAIR de noite?

Tive que selecionar tudo com o maior cuidado. Blusa por blusa, calça por calça.

Minha sorte é que ainda tenho amigas com roupas bem bonitas. Se eu estiver insatisfeita com as minhas roupas, eu pego alguma coisa delas.

Já avisei pra Juh levar aquela blusinha vermelha que eu adoro.
Emotional: She is an Utopian dreamer.

Eu tenho um cartãozinho magnético preso no meu mural há anos, que eu ganhei numa viagem de família. Nesse cartão estão escritas várias características do meu nome, entre elas a que citei acima, que diz que eu sou uma sonhadora utópica. E realmente, eu sou, demais.
Sou uma pessoa que se deslumbra com os próprios sonhos.

Mas viver só nos sonhos não é o suficiente, certo? Viver esperando, e não fazer nada para realizar o que queremos, não é o ideal. Acabamos nos decepcionando com o que deixou de acontecer, tudo porque limitamos as possibilidades de nossos sonhos acontecerem.

Quando na verdade, todos nós temos a possibilidade de viver numa realidade onírica, aquela que sempre desejamos, mas nunca foi de fato considerada.

**

"E se...?" é aquele início de frase hipotética que vive na minha cabeça. Posso pensar no passado ou no futuro, mas "e se..." são duas palavras que sempre fazem parte das minhas utopias.

E se eu tivesse dito aquilo que eu pensei?
Eu poderia não estar tão arrependida.

E se eu tivesse ido visitar meu avô naquele domingo?
Eu poderia ter me despedido decentemente dele.

E se isso realmente der certo?
Pode ser que eu tenha a vida que eu sempre quis.

E se eu não for àquela festa?
Pode ser que eu perca uma noite maravilhosa.


Eu sei que não podemos sempre relevar todas as nossas hipósteses, e que por mais que nossas opções forem bem pensadas, elas nem sempre vão dar certo.
Mas podemos evitar muita dor e muito arrependimento quando pensamos bem no que vamos dizer ou fazer, e ainda fazer com que alguns momentos valham a pena.



Ahh, Fevereiro!

Chegou Fevereiro, mês em que todo mundo se lembra que eu existo e eu recebo convites para tudo quanto é coisa:

- Paulinha, vamos no planeta?

- Paulinha, quando tu vai pra Caxias hein?

- Paulinha, vamos pra praia?

- Paulinha, vai vendo uma festa aí que eu não aguento mais ficar em casa.

- Paulinha, quando eu voltar da praia, tu vai passar uns dias aqui em casa!

- Paulinha, saudades! Vem quando pra Porto?

E pela minha experiência de Fevereiros passados, a maioria dos convites ficam só nos convites mesmo e não acontece nada, não sei por quê.

Mas espero sinceramente que este seja diferente. (:

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Se eu não sou a melhor irmã do mundo, eu sou a segunda melhor.

Meu irmão tá a fim de uma menina, . Filha de um casal de amigos dos meus pais. Então, dei a idéia pra minha mãe de fazer uma janta aqui em casa com eles, só pra dar a oportunidade pro meu irmão de pelo menos conversar com a garota.
E ainda me dispus a fazer a sobremesa.

Além do que, precisando de uma ocasião especial para usar minha sandália nova, claro.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Chega de Confusões

Antes de começar eu preciso comentar aqui uma conversa que tive com meu amigo Eduardo (Formiga) pelo msn há alguns minutos.
Estávamos no maior blá blá blá e ele começou a falar coisas que eu não consegui acompanhar. Aí quando eu disse que ele tava me deixando confusa ele me pergunta se é isso que ele precisa fazer para conquistar uma menina depois.

NÃÃÃÃÃÃO!!!

Por favor, pessoal, não inventem! Não transformem uma pessoa decidida em uma pessoa confusa. Ou uma pessoa confusa numa pessoa mais confusa.
O que definitivamente vai acontecer é que você ganhará algumas horas na cabeça daquele alguém, mas com perguntas. Perguntas, tipo "será?" "por quê?" e "mas como...?".

Homens e Mulheres, parem de confundir uns aos outros de propósito! Não estou dizendo para vivermos num mundo do preto e do branco, onde não relevamos os nossos sentimentos e o dos outros, como se as circunstâncias não obtivessem efeitos nenhum sobre nós e como se pudéssemos resolver tudo na base do "sim" e do "não". Ter um tempo para pensar e não estar completamente certo de algumas coisas é normal. Mas não existem motivos para complicar só por complicar, deixe o simples no seu lugar.

Troquem olhares, conversem, conquiste com o que você tem de melhor e veja como isso se sai. Mas não compliquem.

Colcci, Colcci, Colcci

Então, ontem de manhã fui na praia com a Chris, e voltamos só de noite. E durante o dia eu cheguei a algumas conclusões, como por exemplo: as vezes não importa se você passa protetor solar, as queimaduras insistem em aparecer, só de sacanagem; os pais da Chris têm um pique incrível para festa; o sorvete da gelfs tem gosto de manteiga, uma porcaria; eu jogo beeem melhor tênnis no Nintendo Wii do que frescobol na beira da praia; e o principal: o armazém das fábricas vende sapatos Colcci por um preço absurdo de barato!

Três pares por 100 reais. Isso dá 33 reais por par de calçados, calçados COLCCI.

Todo mundo sabe que é quase uma lei mulheres serem apaixonadas por sapatos. Pelo menos um pouquinho. Eu, por exemplo, não vejo necessidade em ter 50 pares, 25 seria ótimo.

Exagerei, claro.

Cheguei lá na loja determinada em encontrar um scarpin vermelho. Tão simples, ? Não. Achei um só, ridículo, me deprimiu, não queria mais olhar os outros calçados.

Aí a Chris me mostra uma sandália. Linda, linda, linda, até eu ver o tamanho: 34. Eu calço 36. Mas ela era tãão bonita que IA TER QUE SERVIR. Coloquei, e por pouco não serviu, então lá foi eu de volta para minha melancolia.
Mas eis que acontece o inesperado. No final do corredor, na parte dos calçados tamanho 35, vejo ela. Aquele tesourinho ali me esperando. Um 35, que me serviu! Me senti a Cinderela.


Linda da Mamãe!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

" She gets sad when there's nothing going on
She says it makes her feel damn worthless "

(Matchbox Twenty - Girl Like That)

E eu achando que era a única!