Olha, posso nem sempre dar as soluções mais imediatas para os problemas e dilemas dos outros, mas muitas vezes alguns amigos e amigas vieram me dizer que seguiram meu conselho, e que funcionou. Fico feliz quando elas vêm me dizer isso, gosto da sensação de ter ajudado alguém.
Bom, aí você diria que, se eu sei dar as soluções para os problemas dos outros, eu saberia dar a solução para os meus problemas também, não é? NÃO! Acontece que, quando se trata da minha vida, os "conselhos" têm outro nome: impulso.
Toda vez que eu ajo impulsivamente, eu ajo irracionalmente. Não penso em consequências, não penso no depois, e as vezes, sequer penso no antes. Simplesmente vou. E quem sabe seja exatamente por esse motivo que as soluções que eu dou para os problemas dos outros sejam mais efetivas que as que eu dou para os meus próprios problemas. Porque antes de falar para alguém o que eu acho que deveriam fazer, eu penso. E aí elas se dão bem.
Muito bonita essa história de "seguir o seu coração", mas as vezes nosso coração pode ser um tanto burro, e as vezes, depende muito mais de nossa sorte do que da nossa atitude para que algo dê certo. Falar o que sentimos e expressar nossos desejos é algo que devemos sim fazer, no entanto, pensar a respeito é também necessário, para poder agir pelo menos de forma inteligente.
Por isso, quando se trata de "razão ou emoção", não se enganem. Antes de seguir a sua intuição, normalmente mais emotiva do que racional, pense. Pense no que você diria para outra pessoa. Pense se isso iria ferrar com ela ou não. Aí, é só se decidir.
( E não, não estou com problemas na vida. O assunto surgiu de forma aleatória. )
sábado, 23 de maio de 2009
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