terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Depois de uma noite mal dormida, com muitas coisas na cabeça, depois de 2 ou quem sabe até mesmo 3 dias de mau humor, eu decidi que hoje eu não iria brigar com minha mãe, eu não iria ficar me preocupando com o sorvete que eu comi de tarde, eu não iria ficar de cara fechada o dia inteiro e eu não iria ficar me distraindo com o que não presta. Porque eu não sou esse tipo de pessoa, eu não sou alguém que suporta ficar pra baixo.
Então hoje eu acordei com um sol lindo e uma temperatura super agradável lá fora, peguei meu mp4 e fui tomar banho de sol ouvindo 'Knocking On Heavens Door'. Aí, por mais que a vontade não fosse GIGANTESCA eu encarei o ônibus e fui pro Iguatemi e eu me diverti. Então apesar de não ter acontecido nada de extremamente perfeito hoje, eu resolvi enfrentar minha agonia e ficar alegre no penúltimo dia do ano.
Então não adianta, não existe discussão, insulto, decepção ou filme triste que vá surtir seus respectivos efeitos, porque nada vai detonar com o meu humor hoje, nada mesmo.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Imaginem na possibilidade de fazer isso:
- Alô, oi (???). Olha só, meu cabelo tá horrivel, não tenho roupa pra colocar, tô me sentindo uma orca, discuti com minha mãe e já me irritei com o meu computador que fica dando pau o tempo inteiro. Meu humor não tá lá grandes coisa pra pegar ônibus. Tudo bem se a gente marcar de sair outro dia quando eu estiver de bom humor?
- Claro, sem problemas!
- Beleza então! Beijo
E aí você desliga o telefone e fica vendo filme o dia inteiro. Perfeito ou o quê?
domingo, 28 de dezembro de 2008
huuum....
Tô tão distraída que nem sei o que escrever hoje, sendo que eu tava com várias idéias do que escrever, mas hoje, puf, tô fraca. Tô distraída com o quê afinal hein? Tudo que não presta, eu suponho.
**
Todo mundo aqui em casa tá com cara de tá um pouquinho puto com alguma coisa. Minha mãe tá de saco cheio com minha vó e minha vó tá de saco cheio da Paragem. E eu tô de saco cheio das duas.
Aliás, vou te contar, como é difícil conviver com gente de 85 anos hein. O espaço de tempo em que minha vó repete suas perguntas tá cada vez menor, bem como a capacidade dela de entender o que eu falo. Cheguei a conclusão que se eu falar bastante coisa ela desiste de querer me entender e pára de conversar comigo, hehe. O problema é que eu frequentemente sou muito monossilábica com ela e não tem nada que eu queira ficar tagarelando.
Aí, normalmente quando eu tô tomando café da tarde, ela volta a querer manter o MESMO diálogo de SEMPRE comigo:
- Tu não te cansa de ficar sempre aqui, o tempo todo?
- As vezes.
- E tu não tem amigos por aqui, hein?
- Tenho, vó.
- E vocês se reúnem um na casa do outro?
- Aham, mas normalmente é na praça.
- Praça?
- É.
...
- E os namoradinhos?
- Ah vó, eu não tô namorando né.
- Ahn, mas é cedo ainda né?
- Sim, eu não quero namorar agora.
- E tuas amigas tão TODAS namorando?
- Não vó, só algumas. Mas pra mim tanto faz, mesmo que todas estivessem namorando não é o que eu quero agora.
- É, é muito cedo ainda! Eu vi na televisão uma vez que a idade certa pra uma mulher se casar é de 27 anos, e do homem, 38 se eu não me engano. A tua prima da Márcia, como é o nome dela?
- Dani.
- Isso, tu vê, ela se casou com 27.
- É, eu sei...
Quem falou de casamento, hein? Jura que se eu namorar com alguém agora eu vou ficar pensando em vestido de noiva. Jura que eu não quero namorar porque eu tenho 16 anos. E jura que eu vou ter paciência de explicar isso pra ela até ela entender.
sábado, 27 de dezembro de 2008
Be there before the crash
Algumas pessoas só se tornaram mais rabugentas com o tempo. Outras, mais indispostas.
Mas cada um se adapta à maneira que quer, certo? Nem todo mundo que é rabugento não é divertido, nem todo mundo que é indisposto não é querido. O problema maior é quando os defeitos vêm sozinhos, sem nenhuma qualidade para balancear. Quando você não percebe bem o que deu errado, mas bastou acontecer para destruir com algumas esperanças e perspectivas. Aí o que resta é a arrogância e a falsidade, a indisposição até para fazer um favor, a hipocrisia e o egoísmo.
Eu acreditava que as pessoas só tendiam a evoluir. Agora eu vejo que elas podem decrescer, também. E as vezes, não é nem culpa dela, mas sim dos sonhos que não se realizaram, das situações que não foram favoráveis, das pessoas que não estavam do seu lado quando nem ela própria percebia que precisava de ajuda.
Essas pessoas não vêem as mudanças que aconteceram nelas. Mas quem tá do lado de fora percebe, e isso também dói. Dói porque você quer aquela pessoa de volta e não sabe o que fazer para tê-la. Dói porque você tem que aturar. Dói porque você não sabe se compreende ela ou não, se era isso que ela queria ou não. Dói, porque você pode acabar percebendo que você fez parte do grupo de pessoas que não estavam do lado dela quando ela precisava. Dói porque você percebe que a deixou sozinha.
Não sei exatamente que mensagem deixar aqui, qual a solução que existe. Apenas, cuide bem do seu amor, ok? Escreva cartas, seja honesto, dêem uma volta, conversem, divirtam-se, esteja presente. É importante estar por perto para auxiliar um ao outro e evitar toda aquela dor. É importante, também, você estar por perto até mesmo com os resultados mais positivos, com as mudanças boas. Porque, mesmo que a pessoa que você ama tenha crescido, você vai se arrepender de não ter acompanhado seus primeiros passos.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
What a gift
Então o que eu mais queria era um celular. Eu parava nas lojas, eu mostrava os anúncios de jornais e revistas pra eles, eu pesquisava modelos na internet para ver qual que seria o melhor para mim, aquela coisa toda. Então, se hoje tivesse acontecido há uns 3 ou 4 anos atrás, eu estaria enlouquecida, super eufórica.
Hoje de manhã eu acordei as 9h, liguei o laptop, me arrumei, dei comida pro Peixe, desci, comi, e voltei a dormir. Porque agora eu não consigo dormir a manhã inteira, eu preciso acordar cedo e dormir depois. Não é opção, é porque meu corpo age dessa maneira mesmo. Enfim, aí eu tava no maior sono, sonhando com sei-lá-o-quê, e meu telefone toca. Aí eu fiquei meio 'hãã, cedo assim, me ligando?'. E era um número desconhecido.
-Alô.
- Bom dia, eu sou a (???), funcionária da Claro.
Eu já tava pensando em desligar, porra, eu odeio promoções da minha operadora, imaginem de outra. Mas aí eu pensei, nossa, vai que eles queiram me oferecer um celular novo? Presente não se recusa. Continuei na linha.
E no fim, não é que ofereceram um celular novo pra mim mesmo?
A mulher falava as funções, e eu visualizando ele, todo novo, com o plástico protetor na tela, com um cabo para passar as fotos, sem nenhum arranhãozinho, e do lado deste eu visualizava meu v3. Todo velho, com uma capinha bagaço pra esconder parte da tela exterior quebrada.
Continuei na linha.
Aí ela começou a querer todas as informações da minha vida pra enviar o aparelho, aí passei o celular pro meu pai, pensando "será que é uma boa idéia?". Porque vai que ele se irrite e desligue na cara da mulher?
Depois de trocar umas palavras com a funcionária, ele faz uma pausa e pergunta: "tu quer?".
Claro.
Então agora eu vou ganhar um celular novo. Um Motorola w375, que não é nenhum I-phone, mas deve ser melhor que o v3. Tem câmera VGA, rádio, bla bla bla. E toques mp3. Isso quer dizer que eu vou poder passar uma músicas do meu computador para ele, ou que eu vou ter que comprar um toque mp3? Porque se for essa última, eu vou ficar puta. Nunca tem as músicas que eu gosto, só "Big Girls Dont' Cry", que eu gosto, mas por favor, todo mundo coloca como toque.
E a única coisa que eu exijo num celular é poder ter o prazer de ouvir "The Music Or The Misery" do Fall Out Boy quando alguém me liga.
Enfim, o celular chega dia 12 de Janeiro, então é esperar para descobrir.
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O mais irônico da situação, é que, de natal eu não ganhei nada, né? Como eu disse nos últimos dois posts, minha mãe não se mexeu pra comprar presentes. E mesmo assim eu ganhei! Não era nada do topo da minha lista, mas eu ganhei, haha, bem feito pra ela. Ela que fique com aquela bostinha, eu tenho vou ter um celular novo agora.
Se minha mãe não me dá presentes, a Claro me dá. Claro que é demais.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
E no fim, até que o Natal foi interessante mesmo:
1) Veio um tio e uma prima minha;
2) A carne tava boa, até. Mas eu comi mais salada do que carne. Por quê? Ora, porque eu sabia que eu ia acabar comendo muito mais da minha super sobremesa, aí tem que balancear: comer salada, que não engorda, e comer doce, que engorda. Como eu não ingeri carboidrato antes, meu corpo irá absorver apenas as vitaminas do tomate e as proteínas da carne, e irá gastar toda a gordura do doce. Eu sei que vai.
3) Não teve momento abrir presente. É, nem deu pra esperar uma surpresinha da minha mãe, tipo “Olha, vocês achavam que não ia ter né? Mas têm!”. Mas isso não fez tanta diferença assim.
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Meu irmão alugou 7 filmes para assistir em 5 dias. Todos de um gênero diferente:
Guerra, terror, suspense/policial, comédia, ficção científica, animação/ação e drama.
Eu sei o que você está pensando: “Cadê o romance?”
É, eu também pensei. Mas para meu irmão, romance não é um gênero, é um lixo. E nós não assistimos à lixo.
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About movies...
Antes da “ceia”, eu, meu irmão e minha prima fomos assistir a “Jogos Mortais IV”, um ótimo filme para véspera de natal. E, nossa, toda vez que eu assisto a um filme da série eu revejo todos os conceitos da minha vida para ver se eu a aprecio como o John quer que nós apreciemos. Porque eu não quero ta colocando meu pijama e ser pega de surpresa por um louco fantasiado de porco que saiu do meu closet só porque, sei lá, eu como muito chocolate e eu sei que meu nível de açúcar no sangue vai ficar muito alto, mas mesmo assim eu continuo comendo muito chocolate, muito. Porque convenhamos, O John e seus seguidores tão cada vez mais exigentes com a vida dos outros, né? Torturar ex-criminosos até “dá para entender”, mas pô, e aquele cara (que irei carinhosamente referir de “Negão”, apenas por ele ser o único afro-descendente do filme, e não por descriminação ou preconceito de qualquer tipo) que tinha uma obsessão por salvar pessoas? Era só o trabalho dele, e a esposa dele não o amava menos por isso, só ficava chateada. Que pagasse um psicólogo, então. Agora a esposa dele que sofre mais com a ausência dele, que tal.
Enfim, o filme é muito bom, apesar de ser um pouco previsível. Era óbvio, por exemplo, que o Negão só precisava largar da obsessão dele e fazer absolutamente nada para salvar a vida dos amigos. Isso aconteceu no II, com o detetive que tinha aquele filho rebelde. Ele só precisava conversar com o John que teria o seu filho de volta.
Mas enfim... uma das coisas mais legais do filme são os efeitos de gravação, que só vendo para entender, porque eu não vou conseguir explicar por aqui.
Só sei que, mesmo não existindo loucos fantasiados de porcos destinados a me torturar porque eu não aproveito a vida, é bom aproveitar né? É bom ter todas aquelas qualidades que precisamos ter para ser uma pessoa melhor: compreensão, respeito, paixão, enfim. A mensagem que o filme passa é essa mesmo, apesar de ninguém nos sujeitar ao sofrimento, se nós não apreciarmos a vida estamos nos sujeitando a auto-sabotagem e nos condenando a uma vida miserável ou triste.
Incrível como um filme tão sádico tem uma mensagem tão importante.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
oh, merry chritmas!
Mas, nos últimos anos eu tive que me esforçar pra gostar do natal, porque eles foram bem o contrário do que eu imaginava. E esse ano vai ser completamente ao contrario, porque:
1) A família por parte de mãe não vem, só pro ano novo;
2) Vai ser churrasco. Tipo, nada contra churrasco, apesar de eu não gostar muuuito de carne, mas....churrasco no natal? Natal pra mim é do lado da árvore, na mesa grande da sala com a louça mais linda que a gente têm, que a gente só usa no natal. É ficar ali no bem bom e não na churrasqueira esperando que os mosquitos nos comam. É ficar ali dentro, podendo sentar no sofá e rir do cachorro que tenta trepar com o paninho dele;
3) Minha mãe não vai dar presentes. Não que eu me importe taaaaaanto com isso, porque eu vou ganhar umas coisinhas fora de hora e tals, mas é que é tri aquele momento "Esse é da Fulana, esse é o Fulano, e...esse é meu! AAAAH, adoreeei!". Mesmo que você tenha ganho meias de natal, que nunca aconteceu comigo, mas sempre acontece com meu irmão. É um momento fofo, todo mundo se abraça e tals.
Não me agrada muito, mas muitas coisas não me agradam de primeira e passam a ser interessantes no final das contas. Então tá né.
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Das coisas que eu adoro, é conversar com o meu tio pelo telefone. Ele é tão legal, e tão engraçado, e tem conselhos tão legais, e ele tem uns 60 anos de idade. E, mesmo assim, as vezes acho que ele me entende melhor do que qualquer pessoa da minha idade me entenderia. É uma pena que ele more longe e tenha que cuidar da parte financeira da loja em Campo Morão e não pode vir nesse natal e ano novo.
Enfim, um feliz natal para todos, TODOS.
beijos,
-p.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Agora nós temos um blog!
O blog fala sobre a gente, e sobre o que a gente faz, e sobre o que a gente pensa, simplesmente. O objetivo maior é nos ocupar com outras coisas que não seja orkut e msn durante nossas suuper férias.
Pra começar, queria dizer do meu dia hoje. Finalmente parecia um dia de FÉRIAS, porque eu saí. Eu fui no cinema com um pessoal ver "Crepúsculo".
Mas eu meio que fiquei puta com umas pessoas que tavam sentadas do meu lado esquerdo e atrás de mim. Não sei se tinham 15, 16 ou 17 anos, mas pareciam ter uns 11, sei lá. Tipo, os de trás tavam tirando FOTO no cinema. FOTO! Num cenário totalmente escroto, tirando foto! Mas tudo bem, é uma coisa deles, então tá. Aí, os do lado começaram com a gritaria, mas eu não me importei taaanto assim, porque pô, uma hora o filme iria começar e consequentemente eles iam calar a boca pra assistir né.
O problema é que isso não aconteceu. Ninguém calava a boca. O pior eram os comentários, esses sim que me irritavam. Deixa eu explicar:
Cena: protagonista aparece pela primeira vez
Comentario: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
Cena: garota e garoto prestes a transar
Comentário: UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUHHHHHHHHHH!!!!!!
Cena: pai entrega spray de pimenta para filha se proteger contra pessoas mal caráter
Comentário: hahahahaha um vibrador!! hahahahahahahaha
Tá, eu só lembro desses três. Mas garanto que tinha mais, porque eu tava sempre bufando pra Mari que pessoas assim não deveriam sair de casa, porque pelamor.
Ah! e ainda, quando eu fui falar uma coisinha, uma coisinha de nada pra Gabi, me mandaram um "shhhhhh!". Aí eu tive que largar um "mas só que faltava". Mas não adiantou muito...
Enfim, o filme em sí é bom, é bonito.
A única coisa que eu não gostei foi a atuação da guria, porque ela não sabe expressar emoções nem nada, enquanto o guri, que faz o papel de um morto-vivo tem mais brilho no olhar do que ela.
Anyway, é isso. Eventualmente eu volto para mais posts, huhu.
beijos,
-p.